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04/01/2016 10:16 - Tecnologia NFC para pagamento ainda distante

A expectativa é que o sistema demore pelo menos três anos para ser implementado no País. Para especialistas, o primeiro passo para o uso no Brasil deve partir das operadoras do segmento.

Já utilizados em países como os Estados Unidos, Inglaterra e Japão, os sistemas de pagamentos via transmissão NFC (Near Field Communication ou Comunicação por Campo de Proximidade, em português), deve demorar mais alguns anos para chegar ao varejo brasileiro.

A solução, segundo especialistas ouvidos pelo DCI, poderia agregar mais segurança nas transações financeiras, principalmente contra fraudes e roubos, se comparada aos cartões. No entanto, o Brasil ainda não possui o preparo necessário para que o novo sistema passe a vigorar no curto prazo, já que o método exige que as transações sejam feitas através de aparelhos modernos, o que ainda não é realidade para grande parte da população.

"Acreditamos que a implementação dessa tecnologia só comece a ser percebida daqui dois ou três anos. Grande parte dos brasileiros ainda não possuem smartphones que possuam a tecnologia NFC", afirma o presidente do conselho de comércio eletrônico da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), Pedro Guasti.

Segundo relatório da provedora de pagamentos internacional Worldpay, pela primeira vez, os métodos alternativos - no qual o NFC se encaixa - ultrapassaram ligeiramente as transações feitas em cartão em 2015, alcançando 51% do market share mundial. O levantamento prevê ainda que "e-wallets" - pagamentos via internet - ultrapassarão cartões de crédito no mercado global de e-commerce até 2019, representando 27% do volume global de negócios comparado aos 24% dos cartões de crédito, atualmente.

No Reino Unido, onde o sistema NFC foi implementado em 2012, o ritmo de adesão ao sistema surpreendeu até os gerentes da Worldpay. "O primeiro bilhão de libras de pagamentos demorou 18 meses para acontecer. O segundo bilhão demorou apenas oito meses. Hoje temos mais de 250 mil terminais prontos para pagamentos NFC nesse mercado", diz Juan D'Antiochia, gerente geral da Worldpay para a América Latina.

Para que o Brasil siga caminho semelhante, ele acredita que a evolução deva partir das processadoras de pagamentos, e não do varejista. "Para o lojista é importante verificar que a máquina tenha suporte para o NFC, seja ela comprada ou alugada", comenta. "É importante contar com um parceiro que tenha a capacidade de entender o comportamento do consumidor para poder antecipar as tendências".

A expectativa do executivo é que o Brasil se posicione entre os países mais desenvolvidos em meios de pagamento em quatro ou cinco anos.

Funcionamento

Na prática, o sistema de pagamento NFC substitui o cartão de crédito pelo aparelho celular, bastando ao consumidor aproximar seu smartphone da máquina e autorizar a transação via identificação.

"As nossas máquinas já têm capacidade de aceitar o NFC. Ela nada mais é do que aceitar o cartão sem o contato direto entre o plástico e a máquina. Mas é preciso observar também como as operadoras de cartões estão trabalhando com esse tipo de pagamento no Brasil", diz Juan Fuentes, Diretor do PagSeguro no Brasil.

Para ele, o grande problema das operadoras ainda é quanto à identificação do usuário que pratica a transação. "No Brasil, é um processo que está iniciando. Agora, elas ainda estão desenvolvendo a solução para pensar em como serão feitas essas autorizações dos pagamentos", comenta.

Inclusão financeira

Já para a companhia de soluções para pagamentos móveis SumUp, a prioridade no País ainda é incluir as pequenas e médias empresas nos métodos convencionais de pagamentos. Um estudo do Sebrae aponta que mais de 75% dos micro e pequenos empreendedores individuais (MEIs) perdem vendas por não oferecer o pagamento em cartão aos clientes.

"Até pouco tempo atrás, as principais transações feitas no Brasil eram realizadas via dinheiro ou cheque. Então, antes de adentrar à tecnologia NFC, precisamos educá-los para um método que hoje é bastante seguro e conveniente, que é o cartão", diz o diretor executivo da SumUp, Igor Marchesini.

A tática, de acordo com Marchesini, tem sido desmistificar o fato de que aceitar pagamentos por cartões é um negócio caro para o pequeno negócio. "Não mais. O que ele perderia com cheques sem fundo, que calculamos em torno de 10% ao ano, ele pagaria muito menos com a compra ou aluguel da máquina".

 



Veículo: Jornal DCI

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