Atenta ao potencial de consumo na internet, a startup brasileira Mercode - supermercado virtual - iniciou suas operações em março deste ano. Com expectativa de faturar R$ 2 milhões em 2014, a companhia segue otimista e prevê lucrar R$ 6 milhões em 2015, impulsionada pelo crescimento do e-commerce no Brasil, que só no primeiro semestre do ano cresceu 26% e movimentou R$ 16 bilhões, como apontou a E-bit.

Com o cenário de crescimento, a companhia soma mais de 3.500 produtos em sua plataforma, liderada pelo segmento de hortifrúti, que atualmente chega a representar 50% das vendas da empresa, como informou um dos sócios da companhia, Fábio Campos. "Atingimos picos de vendas nas quartas e quintas-feiras quando o volume de pedidos chega a aumentar cerca de 20%". Atualmente o tíquete médio da empresa é R$ 150.

Com uma plataforma on-line de vendas, a companhia conta também com um aplicativo para celular, que representa 15% das vendas. Hoje, o maior volume de vendas da rede vem do site, aproximadamente 75%.

"Esse tipo de negócio tem crescido muito fora do País. Estudamos alguns projetos e criamos uma plataforma que se adeque ao mercado brasileiro", contou.

De acordo com ele, entre os clientes que utilizam os serviços da empresa, a maioria é de jovens solteiros - 25% a 30%. Porém é entre os clientes com mais de 40 anos, que o tíquete médio da companhia aumenta. "São pessoas que compram para a família, principalmente artigos de limpeza", explica.

Com entregas via delivery, a companhia aposta no baixo custo para fidelizar o consumidor. "Comprando os produtos até às 12h, a pessoa recebe os itens no mesmo dia". Presente apenas no Estado de São Paulo, a Mercode cobra R$ 5 pelas entregas na capital paulista.

Para divulgar a companhia, em junho e julho Campos e o sócio Igor Garcia instalaram painéis que simulavam gôndolas de supermercados nas estações Pinheiros, Faria Lima e Paulista do metrô (linha 4 - Amarela). No espaço os consumidores baixavam o aplicativo da empresa e utilizavam o celular como leitor de QR Code, que funcionava como um leitor de código de barras, adicionando os itens ao 'carrinho', entregues na residência.



Veículo: DCI