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19/12/2011 14:09 - Varejo mira cartão pré-pago para lucrar

Comissão de venda pode fazer de cartões de presente e débito os produtos mais lucrativos das lojas brasileiras

 

Segundo estudo da Mastercard, mercado nacional de cartões pré-pagos chegará a US$ 18 bilhões até 2017

 

Redes brasileiras de varejo começam a descobrir nos cartões pré-pagos de presente e débito uma maneira de elevar suas receitas.

 

Pelo modelo de negócios, supermercados, lojas de conveniência e até farmácias vendem cartões de presente com valores determinados de marcas parceiras e são comissionados pelas transações.

 

É o que se vê no mercado americano, onde o Walmart comercializa cartões da rede de roupas GAP ou da loja de cosméticos Sephora.

 

Outra possibilidade é a venda de cartões pré-pagos de débito, emitidos por bancos em parceria com empresas como Visa ou Mastercard.

 

O comprador atribui um valor e o presenteado pode gastá-lo em qualquer estabelecimento conveniado.

 

No Brasil, o varejo começa a entrar no negócio pelos cartões de presente. O Grupo Pão de Açúcar iniciou a venda de cartões em cinco lojas paulistanas do Extra, com crédito para jogos e cursos on-line entre R$ 5 e R$ 100.

 

São valores que podem ser gastos em jogos para redes sociais da brasileira Vostu, como Mini Fazenda ou Café Mania. Também é possível encontrar cartões da rede Escola 24 Horas, que oferece reforço escolar virtual.

 

Os cartões podem ser encontrados nas gôndolas das lojas. Para utilizar o crédito, o comprador usa um número gravado no cartão nos sites das empresas parceiras.

 

"O cartão pré-pago é a solução perfeita como meio de pagamento on-line e que dispensa o cartão de crédito", diz Renato de Oliveira Júnior, gerente de serviços do Grupo Pão de Açúcar.

 

A intenção da rede é ampliar as parcerias para empresas de viagem, cosméticos e alimentação e colocar esses produtos em 134 hipermercados Extra e 250 lojas Pão de Açúcar até julho de 2012.

 

DÉBITO PRÉ-PAGO

 

A Fnac é outra rede de varejo que deve começar nos próximos meses a investir em cartões pré-pagos.

 

O objetivo é lançar os cartões de débito com valor a ser definido pelo comprador em parceria com as bandeiras como Visa ou Mastercard no primeiro semestre de 2012.

 

Entre as demais redes que consideram vender os cartões estão Carrefour -que terá produtos para cinema, perfumaria e livraria a partir de janeiro- e Saraiva. "Há interesse do varejo porque as redes só cedem o espaço para os cartões. De resto, é dinheiro no bolso", diz Boanerges Freire, da consultoria Boanerges & Cia.

 

Já as empresas parceiras aproveitam o tráfego no varejo para expor suas marcas.

 

A Folha apurou que, entre empresas que negociam cartões estão Starbucks e Kopenhagen, Microsoft e Boticário, além da Apple com cartões para a loja de música iTunes. Procuradas pela reportagem, as empresas não confirmaram as negociações.

 

MERCADO BILIONÁRIO

 

Estudo da consultoria Boston Consulting Group encomendado pela Mastercard mostra que esse mercado deverá movimentar US$ 18 bilhões até 2017 no Brasil.

 

"Os cartões pré-pagos podem ser os produtos mais rentáveis para o varejo por centímetro quadrado", diz Tiago Moherdaui, gerente de Produtos Pré-Pagos da Visa.

 

"Isso porque, no espaço que o varejista dedicaria a produtos mais volumosos, cabem centenas de cartões que podem ter valores altos, que determinarão a comissão", afirma Moherdaui.

 

Valor "à mostra" é desafio para cartão-presente

 

Consumidores americanos e europeus já vêem há anos os cartões pré-pagos como opção para presentear. A mesma opinião, no entanto, ainda não é compartilhada pelos brasileiros.

 

Cartões emitidos por redes de varejo ou de serviços -como spas ou salões de beleza- já à venda no mercado local não decolaram principalmente pelas restrições dos consumidores em revelar o valor do presente ao dar um cartão com crédito.

 

"É a cultura latina de não querer revelar quanto tirou do bolso para presentear", diz Boanerges Freire, da Boanerges & Cia.

 

Segundo o executivo, não se trata de restrições ao valor, mas da tradição de "fazer surpresa" com um presente.

 

"Mesmo em países onde a população tem menos renda, como a Índia, o pré-pago funciona bem", diz.

 

O mesmo desafio cultural será enfrentado pelos cartões pré-pagos de presente e débito. Para o varejo, a praticidade de encontrar opções de presente de outras lojas nas grandes redes deve superar o tabu com o valor.

 

Veículo: Folha de S.Paulo

 

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