Jurídico
23/07/2013 15:30 - Quase metade do ajuste se dá no recálculo do ressarcimento ao INSS
Explicação foi dada pela ministra do Planejamento, Miriam Belchior.
Impacto da desoneração da folha será menor que o previsto, disse.
A ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior, informou nesta segunda-feira (22) que quase metade (R$ 4,4 bilhões) do corte adicional de R$ 10 bilhões na peça orçamentária de 2013 se dará, unicamente, pelo recálculo no ressarcimento ao Instituto Nacional do Seguro Social (NSS) no processo de desoneração da folha de pagamentos.
Atualmente, mais de 40 setores da economia já estão beneficiados pela desoneração da folha de pagamentos. Ao invés de pagarem uma alíquota patronal de 20% sobre o salário dos seus trabalhadores ao INSS, os setores beneficiados estão sendo cobrados com uma contribuição sobre o faturamento, que varia de 1% a 2%.
Para que o déficit do INSS não cresça por conta desta desoneração, o Tesouro Nacional se comprometeu a repassar a chamada "renúncia fiscal" (perda de arrecadação por conta da medida) à Previdência Social. Segundo informou a ministra Miriam Belchior, houve um recálculo do ressarcimento no valor de R$ 4,4 bilhões - inseridos nas chamadas despesas obrigatórias.
"Quando a gente fez a previsão, em agosto do ano passado, achávamos que teríamos um impacto em 2013. Já percebemos que, em seis meses de execução [do processo de desoneração da folha de pagamentos neste ano], este impacto não é do mesmo tamanho. A gente percebe que há uma defasagem em relação ao previsto. É possível reduzir a despesa neste ano. Poderá servir como reserva para cobrir um eventual resultado menor dos estados e municípios", declarou Miriam Belchior a jornalistas.
Ela acrescentou ainda que há alguns dos gastos, principalmente relativos a sentenças judiciais, que "acreditamos que não se realizarão nem agora e nem depois" - o que também impactou para baixo o recálculo do pagamento a ser feito ao INSS.
Além disso, o governo informou que diminuiu em R$ 2,5 bilhões a previsão do pagamento de subsídios neste ano - também na rubrica de gastos obrigatórios. De acordo com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, os subsídios são pagos a bancos oficiais (Banco do Brasil e BNDES, por exemplo) no processo de equalização de taxas de juros (concessão de taxas mais baixas para investimentos, por exemplo, por meio do Programa de Sustentação dos Investimentos).
Fonte: G1 (22.07.2013)

Veja mais >>>
06/06/2025 11:57 - Partido Liberal pede suspensão de aumento no IOF06/06/2025 11:56 - Conselheiros não responderão por dívidas trabalhistas de fundação educacional
06/06/2025 11:55 - Projeto amplia possibilidade de desconto sobre multas tributárias
06/06/2025 11:54 - Projeto exige indicação do teor de álcool nos alimentos
06/06/2025 11:53 - TST - PJe ficará indisponível neste fim de semana
05/06/2025 12:12 - MTE se reúne com Frente Parlamentar e entidades do setor produtivo para discutir aperfeiçoamento das normas trabalhistas
05/06/2025 12:10 - Atraso de salário caracteriza dano moral? TST recebe manifestações sobre o tema
05/06/2025 12:10 - Empresas nacionais e estrangeiras devem se cadastrar no Domicílio Judicial eletrônico
05/06/2025 12:10 - Projeto proíbe fiscos de compartilhar informações bancárias de clientes
05/06/2025 12:09 - Banco Central anuncia o Pix automático
05/06/2025 12:09 - TRF 2ª Região – STI: Manutenção programada dos sistemas de TI – dias 14 e 15 de junho
04/06/2025 14:07 - Bônus de permanência não possui natureza salarial, decide juiz
04/06/2025 14:05 - Julgamento virtual sem intimação dos advogados é nulo, diz STJ
04/06/2025 14:04 - Julgamento virtual entre 20 de dezembro e 20 de janeiro é nulo, diz STJ
04/06/2025 14:03 - Depósito elisivo pode afastar falência por descumprimento do plano de RJ, diz STJ