Jurídico
09/04/2014 11:36 - Receita aumenta fiscalização de produtos importados que chegam via Correios
A medida foi tomada após o número de remessas desse tipo crescer 44% entre 2012 e 2013, chegando a 20,8 milhões de pacotes
A Receita Federal vai aumentar a fiscalização dos produtos comprados pelos brasileiros no exterior que chegam via Correios. O sistema, feito hoje por amostragem, deve ser aperfeiçoado até o fim do ano para que todos os pacotes sejam rastreados e o imposto (de 60% do valor), apurado nos casos em que é obrigatório. A medida foi tomada após o número de remessas desse tipo crescer 44% entre 2012 e 2013, chegando a 20,8 milhões de pacotes (incluindo cartas e encomendas).
O aperfeiçoamento é uma parceria entre Correios e o Fisco. Hoje, a legislação obriga que todos os produtos que chegam do exterior sejam taxados. A exceção são itens como livros, medicamentos com receita médica e pacotes enviados por pessoas físicas, limitados ao preço de US$ 50. Além da alíquota de 60%, os produtos também estão sujeito ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), estadual.
Conforme o subsecretário de aduanas da Receita, Ernani Checcucci, a medida reflete uma preocupação global. "O fenômeno do comercio eletrônico não é tipicamente ou exclusivamente brasileiro. É mundial. Os negócios em torno da Internet se desenvolveram ao longo dos últimos anos. Essa realidade se repete na maioria absoluta dos países", afirmou. Além do reforço na fiscalização dos produtos que chegam aos principais centros de distribuição dos Correios, em São Paulo, no Paraná e no Rio de Janeiro, as próprias empresas terão que informar ao órgão de entrega os dados do produto.
China
Checcucci afirma que não é possível, com o sistema atual, rastrear de onde vêm a maioria dos itens. Além disso, afirma que os produtos chineses são, sim, uma ameaça, mas não são o principal fator que levou o governo a tomar a atitude. "A China tem destaque porque tem uma indústria bastante competitiva e oferece preços muito atrativos. Mas a motivação não é em relação à China", comentou. "A tributação é necessária para uma questão de regulação econômica, para regular o mercado, não para financiar o estado", completou.
Bárbara Nascimento
Fonte: Correio Braziliense (08.04.2014)

Veja mais >>>
18/06/2025 14:30 - MTE prorroga para 1º de março de 2026 regra sobre trabalho em feriados no comércio18/06/2025 14:27 - Crédito do Trabalhador: mais de 60% dos empréstimos foram contratados por quem ganha até 4 salários mínimos
18/06/2025 14:26 - Mesmo não acolhido, pedido de esclarecimentos interrompe prazo para anular sentença arbitral
18/06/2025 14:25 - TRT 2ª Região – PJe fica indisponível na manhã desta quinta-feira (19/6)
17/06/2025 11:37 - Novo módulo de relatórios gerenciais do eSocial já está disponível
17/06/2025 11:36 - Câmara aprova pedido de urgência para projeto que suspende aumento do IOF
17/06/2025 11:36 - Deputados aprovam urgência para projeto que altera a tabela do Imposto de Renda
17/06/2025 11:35 - STJ – Tribunal não terá expediente nos dias 19 e 20 de junho
17/06/2025 11:35 - TRF1 não terá expediente nos dias 19 e 20 de junho
16/06/2025 12:03 - STF confirma não incidência do ISS sobre industrialização por encomenda
16/06/2025 12:03 - Juiz reconhece direito de incluir IPI não recuperável na base de cálculo de PIS e Cofins
16/06/2025 12:01 - Gilmar propõe veto a cobrança retroativa de contribuição de não sindicalizados
16/06/2025 12:00 - Bancos passam a oferecer Pix Automático a partir desta segunda (16)
13/06/2025 12:04 - TST recebe manifestações sobre limites da atuação de sindicato como substituto processual
13/06/2025 12:03 - Pleno admite IRDR sobre Reforma Trabalhista e cancela Orientação Jurisprudencial n. 23 das Turmas do TRT-MG