Jurídico
25/09/2017 12:00 - Governo quer colocar Refis em votação na Câmara até quarta-feira
Medida Provisória perde validade se não for votada até o dia 11 de outubro
BRASÍLIA - O líder do governo na Câmara, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), disse neste domingo, 24, que vai consultar o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para colocar o texto do Refis (parcelamento de débitos tributários) em votação até quarta-feira, 27, no Congresso.
A afirmação foi feita após reunião com o presidente Michel Temer e ministros de governo, no Palácio do Jaburu, em Brasília. A reportagem apurou que o governo não deve deixar a Medida Provisória que trata do assunto caducar. Isso porque o texto perde a validade se não for votado até o dia 11 de outubro, mas o Palácio do Planalto não tem conseguido atingir consenso em torno do texto.
"A ideia é que possamos votar o Refis (nesta semana), tentar finalizar o texto amanhã (segunda-feira, 25). O presidente deve entrar em contato com Henrique Meirelles (ministro da Fazenda), mesmo ele estando fora do País. Finalizando o texto amanhã, podemos votar já na terça-feira ou quarta-feira", explicou.
Mudanças. Os parlamentares pedem descontos maiores do que os previstos na MP original (até 90% nos juros e 50% nas multas), além do pagamento de menor entrada, enquanto o governo rechaça o parecer do relator, deputado Newton Cardoso Jr. (PMDB-MG), aprovado com descontos de até 99% em juros e multas.
Como a equipe econômica não concorda com essas alterações, o governo cogitava deixar a MP vencer para que as mudanças feitas por Cardoso Jr. não tivessem efeito. Se isso acontecer, contribuintes que já aderiram terão o direito assegurado, mas segundo as condições estipuladas pela Receita Federal.
"A Fazenda vai fazer avaliação da (possível) arrecadação amanhã (segunda-feira, 25). Tinha expectativa inicial de R$ 13 bilhões, mas como houve a edição de uma nova MP, que adiou esse prazo, notadamente muitos contribuintes estão esperando desfecho do Refis, o que acredito que vá reforçar a arrecadação", argumentou Ribeiro.
Além de Aguinaldo Ribeiro, trataram do assunto os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil), Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidência) e Antonio Imbassahy (Secretaria de Governo). Os líderes do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), e no Congresso, deputado André Moura (PSC-SE), também estiveram presentes.
Renan Truffi, Idiana Tomazelli e Adriana Fernandes, O Estado de S.Paulo
Fonte: Estadão (24.09.2017)

Veja mais >>>
25/07/2025 14:04 - LEI Nº 15.179, DE 24 DE JULHO DE 202525/07/2025 14:03 - Mantida justa causa de açougueira que pesava carnes caras com códigos de carnes baratas para favorecer conhecidos em Uberlândia
25/07/2025 14:02 - Financeiras poderão exercer atividade de fintech de crédito
25/07/2025 13:49 - Confira os feriados de agosto que suspendem atendimento na 2ª Região
24/07/2025 14:13 - Carf cancela multa por falta de homologação de dívida
24/07/2025 14:13 - Justiça confirma justa causa de frentista que bebeu durante expediente
24/07/2025 14:12 - Cancelada Súmula n. 66 do TRT-MG
24/07/2025 14:11 - TRT-RJ amplia uso do Domicílio Judicial Eletrônico para intimações pessoais e atualiza prazos de manifestação
24/07/2025 14:10 - CNJ comunica vazamento de dados de 11 milhões de chaves Pix
23/07/2025 12:30 - MP de compensação do IOF é prorrogada até outubro
23/07/2025 12:30 - Anvisa promove diálogo setorial virtual sobre RDC 843/2024
23/07/2025 12:29 - Anvisa proíbe cosméticos da marca Hemp Vegan
23/07/2025 12:28 - STF valida perda extrajudicial de bens em caso de não pagamento de dívidas
23/07/2025 12:27 - Descumprimento de funções por uso de celular motiva justa causa
23/07/2025 12:26 - TJ-SP lança Diário Eletrônico da Justiça do Estado de São Paulo