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01/02/2017 11:40 - Inovação e planejamento sucessório são fundamentais à sobrevivência de Empresas Familiares

Segundo a PwC, apenas 12% dessas Companhias sobrevivem após a terceira geração

 

SÃO PAULO - As Empresas familiares representam 80% das 19 milhões de Companhias que existem no País, segundo a Pesquisa de Empresas Familiares no Brasil, divulgada no final de 2016 pela PWC. Com contribuição de 50% do PIB nacional, elas constituem a espinha dorsal do Setor Corporativo brasileiro, segundo o Firm Institute.

 

Apesar dessas cifras, só 12% desses negócios sobrevivem após a terceira geração familiar assumir o comando. Para especialistas, dois elementos são fundamentais para garantir a solidez e a competitividade dessas Companhias: investimento em inovação - não só de produtos e serviços, como também do modelo de negócios - e um planejamento sucessório consistente.

 

O diagnóstico para este alto índice de falências pode ser resumido em quatro pontos, segundo o International Finance Corporation (IFC), Entidade mantida pelo Banco Mundial: alta informalidade na condução do negócio; ausência de cargos e departamentos estratégicos (como CEO e Conselhos de Administração) com profissionais independentes e qualificados; inexistência de um programa de atração de novos talentos; e, principalmente, conflitos entre os herdeiros.

 

A pesquisa da PwC também apresenta os mesmos problemas do levantamento realizado pelo IFC. Dos Empresários entrevistados, 79% esperam crescer nos próximos cinco anos. A expectativa, no entanto, não acompanha o que vem sendo aplicado nas Companhias de propriedade familiar: apenas 19% delas têm um planejamento sucessório estruturado e só 34% dos gestores já pensaram em estratégias digitais.

 

Ainda que não seja aplicável para todos os tipos de Empresas - principalmente as pequenas - a primeira recomendação para prolongar a longevidade das Empresas é criar um Conselho de Administração Independente para profissionalizar a gestão e aumentar a transparência de suas atividades.

 

Esse Conselho inibe o conflito de agenda entre os interesses familiares e os do negócio em si, o que aumenta a confiança dos investidores. Ele também é importante para preparar melhor a Empresas para as crises econômicas, explica Alexandre Fialho, CEO da Filosofia Organizacional.

 

Outro grande desafio para os herdeiros é conseguir mediar a inovação com os valores tradicionais da Empresa familiar. É comum que um proprietário que toca seu negócio há décadas acredite que a sua maneira de conduzir o trabalho seja a ideal. "Por isso, o Conselho de Administração deve ser o contraponto do status quo. Aquilo que funcionou durante 30 anos com o empreendedor inicial pode não funcionar mais daqui para frente. Uma das missões do Conselho é promover a cultura de inovação”, diz Eduardo Saggioro, sócio da Visagio Consultoria.

 

A própria recessão econômica pela qual o Brasil passa poderia ser uma mola propulsora para as Empresas familiares se alinharem às melhores práticas do mercado. Um primeiro passo seria contratar gestores qualificados para cada departamento estratégico, explica o Consultor Cláudio Zohar, sócio da Comatrix. "A crise nos obriga a pensar diferente. Mas, por outro lado, dependendo do grau de estruturação e do quão robusta a Empresa é, ela pode estar mais preocupada em sobreviver", diz. 

 

Passagem de bastão. A solidez de uma Empresa familiar também depende da qualidade do seu Planejamento Sucessório. Nesse ponto, é importante que os membros da família estejam preparados para os cargos de direção que venham a assumir.  

 

 Segundo o estudo da PwC, 96% dos millennials - jovens que nasceram entre 1982 e 2004 -  que estão na linha de sucessão de Empresas familiares afirmaram que querem gerar algum impacto na Empresa usando a inovação, objetivos que foram reforçados justamente com a recessão.

 

"Percebendo a crise e o crescimento do mundo digital, os jovens querem se capacitar para colaborar e deixar a sua marca na gestão da Empresa”, afirma Mary Nicoliello, especialista em empresas familiares da PWC.

 

Nathália Larghi e Ricardo Rossetto

 

Fonte: Estadão (01.02.2017)

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