Jurídico
23/11/2016 11:49 - Empresa deve pensar em 'processo zero'
Há muito tempo a provisão de passivo trabalhista é uma preocupação dos Gestores
Não é de fácil lembrança o tempo em que as Empresas consideravam as questões trabalhistas como algo irrelevante. Há muito este passivo é uma preocupação dos Gestores em razão, principalmente, da necessidade de contingenciá-lo e, em muitos casos, ter de aprovisioná-los quando as chances de êxito são remotas e, com isso, "paralisar" os recursos que poderiam ser direcionados para fins diversos.
Na consultoria empresarial trabalhista moderna, não há espaço para postura que não seja franca com o Cliente em relação aos seus reais riscos e chances de êxito em um processo trabalhista e sobre as eventuais falhas ou oportunidades de melhorias.
A maioria das Empresas têm preferido consultores trabalhistas preparados para emitir opiniões ou orientações, que levam em consideração aspectos econômicos e do ponto de vista de pessoas, por elas serem efetivamente o principal ativo da organização.
Pode soar estranho falar em preventivo contencioso, ou contencioso estratégico, mas é o que acontece quando o processo é tratado como um objeto de estudo que emite sinais das vulnerabilidades de uma Empresa ou determinadas áreas, permitindo ao especialista vislumbrar sinais importantes para correção e a redução de processos. Esse é um trabalho bastante diferenciado que surte melhores resultados quando realizado por Consultores experientes.
Outro ponto importante para se destacar, é que as companhias precisam ser informadas de que o exaurimento de instâncias não é garantia de resultado favorável. Muito pelo contrário: é um erro grave para a saúde financeira da Empresa e é preciso ajudá-la a compreender, que este não é o melhor e nem o único caminho a percorrer.
Por isso, é imprescindível um aprimoramento cultural nessa relação entre Consultor e Empresas com vistas à redução do numero de processos judiciais e também ao impacto econômico-financeiro dos já existentes, para que estas sejam orientadas a fazer uma gestão técnico-processual de seu contencioso para identificar as teses jurídicas em compasso com a jurisprudência de cada Tribunal, evitando assim o arrastamento de processos perdidos ao longo do tempo, que só fazem elevar o montante de crédito trabalhista em favor dos reclamantes.
Alexandre Tarciso Tavares
Alexandre Tarciso Tavares é sócio do Piazzeta, Boeira e Rasador Advocacia
Fonte: DCI (23.11.2016)
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