Jurídico
21/11/2013 17:27 - Inmetro treina consumidor para atuar como fiscal
Boa parte dos cidadãos vira fiscal do seu próprio bolso no momento em que vai às compras. São rigorosos quando se trata de avaliar qualidade do produto, o nível de atendimento, os preços. Se essa fiscalização "leiga" já contribui para melhorar as relações de consumo, é possível imaginar os resultados de um batalhão de consumidores treinados para fiscalizar. É o que está fazendo o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), órgão do Ministério Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).
O processo de treinamento começa com funcionários do próprio Inmetro de vários Estados e vai se estender a consumidores de todo o país. Em abril, o sistema já deverá "estar de olho" em todas as redes de supermercado e a partir daí será aplicado também ao comércio e serviço em geral. "É a primeira vez que agentes da população são qualificados para fiscalizar", diz João Jornada, Presidente do Inmetro.
O programa foi lançado oficialmente durante o "Simpósio Brasileiro de Políticas Públicas para Comércio e Serviços", entre 12 e 13 de novembro em Brasília. Durante o evento, especialistas do ramo discutiram o futuro do comércio, logística e dos serviços do Brasil, dentro do MDIC.
Em uma etapa inicial serão treinadas cerca de 200 pessoas membros da rede de metodologia ligadas em qualidade do Inmetro em vários Estados. O passo seguinte será a seleção e treinamento de consumidores voluntários. "Trata-se de um projeto inédito", afirma Jornada. "O consumidor será o avaliador, mas previamente fará um curso de duas horas pela Internet. Além de se cadastrar, ele terá de responsabilizar pelo que diz e terá que ter conhecimentos básicos sobre o que irá avaliar e como irá avaliar", explica.
Para montar o curso e o projeto, o Inmetro se valeu do conhecimento que tem em acreditação e práticas de avaliações sofisticadas sobre produtos e processo. "Vamos usar tudo isso para que o consumidor possa, de uma maneira mais sistematizada e disciplinada, fazer ele próprio a avaliação", diz Jornada.
Qualquer consumidor pode participar, desde que se submeta a esse rápido treinamento. "Quando o consumidor credenciado entra no supermercado e indica o endereço do estabelecimento no seu smartphone, já se saberá em qual supermercado ele se encontra. A partir daí, ele irá avaliar cada item, detalhando seus atributos", explica.
O consumidor também irá se beneficiar desse banco de dados. Para isso basta que ele coloque o endereço do estabelecimento e imediatamente dará a avaliação do local, detalhando seus atributos. O programa começa com os supermercados e deverá estar implantado em todo o comércio e áreas de serviço até abril do próximo ano.
Por Rosangela Capozoli | Para o Valor, de São Paulo
Fonte: Valor Econômico (20.11.2013)
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