Notícias do setor
Economia
Jurídico
Tecnologia
Carnes / Peixes
Bebidas
Notícias ABRAS
Geral
Redes de Supermercados
Sustentabilidade
Estaduais
 



Você está em:
  • Notícias do setor »
  • Jurídico

Notícias do setor - Clipping dos principais jornais e revistas do Brasil

RSS Jurídico

12/04/2013 09:46 - Governo quer concorrência no vale refeição

O governo exigirá que as credenciadoras de estabelecimentos que aceitam vouchers de alimentação e refeição abram seus sistemas para permitir o compartilhamento das máquinas de captura de transações usadas no varejo.

A mudança está incluída na Medida Provisória (MP) que está na Casa Civil e trata da regulamentação dos meios de pagamento eletrônicos pelo Banco Central.

A MP também autoriza o BC a supervisionar e fiscalizar as credenciadoras de cartões de pagamentos em geral, estabelecendo regras de governança, capital mínimo e padronização na cobrança de tarifas.

Atualmente, a chamada multicaptura, termo técnico para o compartilhamento das máquinas, não existe no caso dos vouchers e o governo entende que isso tem elevado os custos para o varejo, além de impor restrições à competição.

O voucher Visa Vale, por exemplo, só pode ser utilizado se o lojista tiver um terminal da credenciadora Cielo. Ticket Restaurante é restrito à Redecard e a GetNet captura e processa o voucher Sodexo.

A autorregulação dos cartões de crédito acabou com a exclusividade entre bandeiras e credenciadoras e previu o compartilhamento dos terminais de captura, ou POS, como são conhecidos, em julho de 2010. Mas apenas depois de intensa pressão do governo.

Num primeiro momento, o aluguel das leitoras de cartões de débito e crédito caiu de R$ 61 por mês, no início de 2010, para R$ 52 após o fim da exclusividade. Mas voltou a subir no ano passado e atingiu R$ 64 em junho de 2012, segundo dados do BC.

Apesar de as credenciadoras permitirem a multicaptura das principais bandeiras, ainda restem algumas exclusividades nos cartões de crédito. O Hipercard, por exemplo, só é capturado pela Redecard e o American Express, pela Cielo.

Na avaliação do governo, há um vácuo legal na supervisão da credenciadoras de cartões de pagamentos. Atualmente não há uma determinação clara para regular esse mercado. O governo se apoia na lei do sistema financeiro quando atua no mercado de cartões de pagamento. A lógica é que, como há uma operação de crédito por trás da maioria dos cartões e o BC é responsável por essa supervisão, também pode atuar nesse mercado. Essa interpretação, no entanto, não é consenso.

Como o uso de cartões de pagamento tem crescido exponencialmente, o governo entende que precisa ter respaldo mais claro e previsão legal para não haver brechas para questionamentos jurídicos.

A partir da publicação da MP, o governo vai estabelecer requisitos mínimos de capital e regras de governança para as credenciadoras que já existem e aquelas que queiram entrar no mercado.

A área econômica também entende que será preciso atuar na padronização das tarifas cobradas nesse mercado. A lógica é a mesma da regulação das instituições financeiras: o BC não fixa o preço, mas estabelece critérios mínimos para comparação e formação das tarifas.

Em seminário em São Paulo, o diretor de Política Monetária do BC, Aldo Mendes, disse haver "espaço para avançar na frente de redução de custos".

Os dados do governo mostram que as taxas de desconto cobradas por transação dos lojistas caiu. No cartão de crédito, de 3,3% para 2,9% de 2010 até meados desde ano, e, em débito, de 1,79% para 1,75% no mesmo período. Mendes, no entanto, classificou esse movimento de "módico".

A MP sobre os meios de pagamentos também incluirá os requerimentos mínimos de interconectividade de redes e qualidade mínima nas transações por meios móveis.

A abertura do mercado de pagamentos por meio eletrônicos, como celulares, exige, na visão do governo, uma supervisão mais próxima do BC. Há a preocupação de garantir que os novos operadores tenham solvência, capacidade técnica e possam ser responsabilizados por eventuais problemas. A intenção do governo é permitir que o pagamento por meio de celulares possa ser tão simples quanto o envio de uma mensagem de texto, o chamado SMS.

A proposta de MP foi enviada pelo BC à Casa Civil no ano passado, mas ainda não há previsão de quando será publicada.



Veículo: Valor Econômico

Enviar para um amigo
Envie para um amigo
[x]
Seu nome:
E-mail:
Nome do amigo:
E-mail do amigo:
Comentário
 

 

Veja mais >>>

12/11/2025 11:54 - Presidente Lula assina decreto que moderniza o Programa de Alimentação do Trabalhador
12/11/2025 11:53 - Reforma Tributária do Consumo - RTC - Obrigatoriedade ao DTE automática a partir de 2026
12/11/2025 11:52 - TRT-MG lança Índice Temático de Precedentes Trabalhistas
12/11/2025 11:52 - TRT-RJ faculta o uso de paletó e gravata de 24/11/25 a 20/3/
11/11/2025 13:54 - Pesquisa mostra que empresas não se adaptaram para reforma tributária
11/11/2025 13:54 - Receita Federal reforça critérios de legitimidade para habilitação de créditos decorrentes de decisões judiciais coletivas
11/11/2025 13:53 - Anvisa promove diálogo setorial sobre alimentos para fins especiais
11/11/2025 13:52 - ANVISA – Suplementos irregulares devem ser recolhidos
11/11/2025 13:52 - Decisão com técnica distinguishing afasta tese vinculante em caso de estabilidade gestante
11/11/2025 13:51 - Receita Federal prorroga até 30 de dezembro o prazo para adesão aos editais de transação
11/11/2025 13:51 - TRT 2ª Região – Serviços de informática ficam indisponíveis no fim de semana
10/11/2025 13:45 - Comissão debate impactos da escala 6x1 no setor do comércio
10/11/2025 13:45 - Receita ignora jurisprudência e tenta tributar crédito presumido de ICMS
10/11/2025 13:43 - Negado adicional de periculosidade ao caminhoneiro que acompanhava abastecimento de caminhão-betoneira
10/11/2025 13:43 - Reforma do Código Civil: entenda o que está em debate e fuja das fake news

Veja mais >>>