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07/10/2009 11:37 - Café bate recorde de entrega física na Bolsa em setembro

Com a proximidade da realização do primeiro leilão de contratos de opção de venda de café e o anúncio da liberação de mais recursos para a aquisição do produto, o mercado do grão torna-se mais volátil e a BM&F Bovespa registra recorde de entrega física no último mês. A Bolsa verificou em setembro a liquidação de 4.557 contratos, equivalentes a 455,7 mil sacas - mais de 17% do volume total exportado pelo Brasil no período. O recorde anterior era de dezembro de 2003 com 2.147 contratos. Além da forte intervenção do governo, a dificuldade para se encontrar café arábica de qualidade nos preços praticados no mercado contribuiu para o alto volume de contratos.

 

A demanda dos exportadores aumentou pelo segundo mês consecutivo e o volume vendido ao mercado externo somou 2,6 milhões de sacas em setembro, o que pode ser indicador da dificuldade das tradings em adquirir café no mercado, avalia Eduardo Carvalhaes, diretor do Escritório Carvalhaes. "Os exportadores estão indo buscar café físico na BM&F na entrada de safra. Isso pode ser reflexo da dificuldade em comprar café no mercado", diz Carvalhaes. Segundo ele, os preços na Bolsa estariam remuneradores e os produtores confiantes na política governamental.

 

De fato a cotação na BM&F mostrou um repique significativo no último mês. Os contratos com vencimento em dezembro de 2009 encerraram o mês de agosto negociados a US$ 143,40 a saca. Três semanas depois, no dia 23 de setembro, os contratos atingiram o pico de US$ 158,50 a saca. O café iniciou o mês de outubro estável e ontem os contratos para dezembro deste ano fecharam cotados a US$ 155,45 a saca. "A diferença de quase US$ 15 justifica o interesse. A oportunidade veio mais do lado do produtor, mas o exportador também está fixando", afirma Gil Barabach, analista da Safras & Mercado. "Até o final do ano pode ter novos recordes", completa.

 

Segundo Barabach, a ponta compradora e a vendedora veem bons motivos para acelerar as negociações. "De um lado o governo sinaliza com promessa de novas aquisições e de outro o clima favorável aponta para uma projeção de safra grande para 2010", diz. De acordo com o analista, o mercado já vê o Brasil com potencial para bater um novo recorde de produção.

 

Exportações

 

No mês de setembro, as exportações brasileiras de café somaram 2,6 milhões de sacas, para uma receita de US$ 385 milhões, ante US$ 497,1 milhões em setembro de 2008. O volume de vendas foi 12,2% menor, segundo dados divulgados ontem pelo Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé). No acumulado do ano, o País exportou pouco mais de 22,29 milhões sacas, para receita de US$ 3 bilhões, superando as 20,23 milhões de sacas vendidas entre janeiro e setembro de 2008, diferença positiva de 10%.

 

De forma geral, o mês de setembro indica números ruins para o mercado mundial de café. No ano comercial encerrado no dia 30 de setembro, as exportações da Índia apresentaram queda de 21% devido ao excesso de chuvas nas principais regiões produtoras do grão no país.

 

Na Costa Rica, o Instituto Costarriquenho do Café (Icafe), informou que as exportações de café no país na temporada 2008/2009, encerrada em setembro, apresentou queda de 17%. A exportação hondurenha de café na safra 2008/2009, encerrada em setembro passado, apresentou queda de 11%, de acordo com números do Instituto Hondurenho de Café (Ihcafe).

 

Ainda no mês de setembro os embarques de café do Vietnã caíram 6,2% na comparação com o mesmo período em 2008, segundo dados divulgados pelo Escritório de Estatísticas do governo local. O País é o maior produtor mundial da variedade robusta. A Associação de Café e Cacau do Vietnã afirmou que planeja comprar de 2,5 a 3,3 milhões de sacas para estabilizar o preço do grão cuja receita despencou 36% só no último mês. Atualmente os preços da saca de café no Vietnã giram em torno de US$ 85 e o objetivo é de que com o programa incentivo os preços fiquem acima de US$ 100, garantindo rentabilidade aos cafeicultores da região.

 

A Associação espera que o governo local conceda um empréstimo de subsídio com taxa zero de juros aos membros da entidade para comprar café.

 

Veículo: DCI

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