O comércio aposta em cresci- mento de 10% nas vendas para o Dia das Crianças. A procura por brinquedos deixou as lojas cheias ontem, em Santos. A tendência é que o movimento aumente ainda mais nos próximos dias. Por isso, a recomendação é antecipar as compras para evitar a tradicional correria de última hora.

"Já percebemos uma procura mais elevada. Mas acredito que a concentração será mesmo a partir de quinta-feira, deixando as lojas lotadas", diz o proprietário da Top Games, Marcelo Menegheli. A vendedora da Lascane Shop, Gisele Coelho, também espera mais trabalho daqui para a frente. "Acho que a procura por brinquedos ficará maior na última hora, não tem jeito".

Apesar da alta esperada para as vendas, a data não será de presentes dos mais caros, ressaltam os lojistas. O gasto médio do consumidor deve ficar entre R$ 60,00 e R$ 70,00. "O Dia das Crianças é um aquecimento para o Natal. O consumidor acaba deixando para gastar mais no final do ano", afirma a gerente da Mão Única, Viviane Oliveira de Almeida.

SEM CORRERIA

O médico Marcos Caseiro foi um dos que cumpriram a missão ontem. Ele já garantiu o presente da filha Mariana, de 8 anos. "Não vim especificamente para isso, mas aproveitei para comprar o presente. Assim fico livre da correria de última hora. Mas o combinado é abrilo só no dia (das Crianças)". E foi ela quem fez a escolha.

"Pedi a Little Momy. E para o Natal, vou pedir uma boneca que vi em um site." O empresário José Roberto Castor também tirou o sábado para antecipar as compras. "Tinha um presente de aniversário para comprar e já estou levando o presente da minha sobrinha para não enfrentar lojas cheias depois".

PESQUISA

Se fugir da correria de última hora pode render economia de tempo, outra dica que faz bem para o bolso é não abandonar a pesquisa de preços. As amigas de trabalho Joelma Sousa Oliveira e Vera Lúcia dos Santos, trocaram o intervalo do almoço para analisar quanto o pedido das filhas vai pesar no orçamento.

"A gente está trabalhando e pegamos esse horário para verificar os preços. Não dá para comprar sem pesquisar", conta Joelma. Atitudes como essa são a saída para qualquer situação que envolva realização dos desejos de consumo, principalmente para um público bastante exposto às influências da mídia, alerta o especialista em Economia, Hélio Hallite.

Veículo: A Tribuna de Santos