Geral
23/09/2009 12:34 - Transportadores veem Rodoanel defasado e cobram segurança
As cidades e o País crescem, mas as ruas e as estradas continuam do mesmo tamanho, com mais carros, e esburacadas. A queixa é do Sindicato das Empresas de Transportes de Carga do ABC, entidade que reúne mais de 200 empresas e pede mais velocidade na resolução das questões que afetam o desenvolvimento. Na visão do Setrans ABC, por exemplo, o Rodoanel Mário Covas já chega defasado. Segurança é um outro ponto destacado. Daqui três meses Antônio Caetano Pinto, o Toninho, como é conhecido pela categoria que representa, despede-se de sua cadeira e do prédio instalado em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista. Findo o segundo mandato - de três anos cada -, ele dará lugar a uma nova diretoria que será eleita em dezembro próximo e já será empossada na sede própria, um prédio de três andares e 2.400 m², em acabamento, na cidade de São Caetano do Sul.
O Sindicato patronal que movimenta R$ 1,5 milhão anual para dar conta da operacionalização da sede, promover cursos para 3.200 pessoas, auxiliar as pequenas empresas, representa hoje 220 empresas - isto é, segundo Toninho, pouco mais de 80% da base -, responsáveis por 25.000 veículos que rodam o país e o Mercosul, a partir do ABC. "Hoje temos três grandes dificuldades: infraestrutura, segurança e a concorrência estrangeira", resume Toninho, em entrevista ao DCI. Segundo ele, as ruas e avenidas de São Paulo já não comportam mais o volume de veículos, provocando o atual estrangulamento. "E o Rodoanel Mário Covas, que é uma obra muito bem-vinda para todos, infelizmente chega com 10 anos de atraso", comenta.
Por legislação, todos os caminhões de transportes de carga têm seguro e também utilizam dispositivos (como travas, GPS etc.) para evitar o roubo. São paliativos em alguns casos, mas assaltos ocorrem diariamente nas estradas e avenidas de todo o País. "O ruim é quando a gente descobre que uma carga roubada foi parar em determinado lugar, misturando-se ao estoque preexistente do receptador", frisa Toninho, defendendo a "contaminação do estoque", ou seja, que, num caso como este, todo o estoque seja confiscado.
Ele evita a palavra "dumping", mas demonstra muita irritação quando se refere a empresas estrangeiras que entram no País roubando fatias de seu mercado. Mas, como esta convivência é inevitável, prevê a consolidação do setor. "Até há pouco tempo isso ocorreu, mas com a crise parou um pouco. Acredito que breve deverão voltar algumas fusões e aquisições", observou, adiantando, entretanto, que o pequeno sobrevive. "O transportador pequeno continua, porque não só é necessário na movimentação menor de carga, como também acaba sendo terceirizado pelo grande."
Veículo: DCI

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