Geral
01/09/2009 12:00 - Lucro da beleza em alta em 2009
O mercado brasileiro de cosméticos e higiene pessoal passou praticamente incólume pela crise financeira e está revendo para cima suas projeções de faturamento para 2009. O setor deve fechar o ano com uma receita da ordem de R$ 24 bilhões, alta de 11% sobre 2008. "O setor refez as projeções iniciais, que era encerrar 2009 com um crescimento de 5% na receita. Em muitos aspectos, a crise até ajuda o setor de beleza", diz Luciane Beltran, diretora da Beauty Fair, uma das maiores feiras de negócios do setor no mundo, que termina hoje em São Paulo e deve atrair mais de 100 mil visitantes.
Segundo Luciane, o desempenho do setor se mostrou favorável em meio às turbulências porque as vendas de cosméticos não estão atreladas a crédito, e sim à renda disponível das famílias. "Como houve um incremento de renda, especialmente na classe C, o que vemos é um crescimento de cerca de 10% ao ano nos últimos anos, descontada a inflação", diz Luciane. A própria Beauty Fair reflete esse movimento do mercado. Em 2005, em sua primeira edição, o evento atraiu 100 expositores e ocupou uma área de 14 mil metros quadrados.
Este ano, foram 350 expositores e 76 mil m2 de área. A pujança desse mercado já chama a atenção de companhias que, até pouco tempo atrás, sequer cogitavam atender o segmento de beleza. É o caso da Mondial, fabricante de eletroportáteis como ventiladores, liquidificadores e cafeteiras que está entrando no segmento de cuidados pessoais. A empresa está lançando oito produtos, entre secadores de cabelo e pranchas, e tem planos de conquistar 15% desse mercado em um ano. "O mercado brasileiro de eletroportáteis cresce por volta de 6% ao ano, enquanto o segmento de cuidados pessoais cresce o dobro disso", diz Giovanni Cardoso, diretor comercial e de marketing da Mondial.
O executivo tem planos agressivos para o mercado de secadores de cabelo e pranchas, onde, segundo ele, as multinacionais ainda têm dificuldades de ganhar terreno. "O cabelo da brasileira tem particularidades que as gigantes do setor ainda não compreenderam bem. Ele é mais espesso e volumoso do que o das americanas, asiáticas e europeias, por isso necessita de tecnologia especial", diz Cardoso, que espera conquistar uma fatia de 25% do mercado dentro de três anos. Para isso, vai contar com a presença da Mondial em 11 mil pontos de venda em todo o País. "Sem dúvida essa capilaridade é uma vantagem competitiva", diz Cardoso.
Veículo: Jornal do Commercio - RJ

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