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29/07/2009 11:48 - Dois negócios de R$ 18 milhões

Compra de duas unidades do Supermercado Rosa, uma nos Ingleses e outra no Rio Tavares, revela o aumento da concorrência entre as redes Angeloni e Imperatriz na briga pelo consumidorUm dos maiores negócios do setor supermercadista catarinense está se desenhando com a venda de duas unidades dos supermercados Rosa para as redes Angeloni e Imperatriz. O volume total investido nas duas lojas chega a R$ 18 milhões, segundo apurou a reportagem do Diário Catarinense.

 

Apesar dos rumores envolvendo uma possível falência da rede varejista Rosa, nascida em 1984, o proprietário, Lúcio José Matos, afirma que nenhuma outra loja será vendida.

 

Ele desconversa, porém, quando o assunto é o motivo das negociações envolvendo as duas unidades, uma localizada no Bairro Ingleses, no Norte de Florianópolis, e vendida à Rede Angeloni, única catarinense entre as 10 maiores do país; e outra no Bairro Rio Tavares, no Sul da Capital, comprada pelo Imperatriz.
– Eu inventei de vender e vendi – limitou-se a dizer.

 

A loja do supermercados Rosa nos Ingleses se estabeleceu como o maior estabelecimento varejista de alimentos do Norte de Florianóplis, com um forte movimento no verão capaz de justificar o investimento feito pela Rede Angeloni.

 

Embora não tenha revelado o valor das negociações, fontes do mercado dizem que o total investido pelas duas redes chegou a R$ 18 milhões – R$ 13 milhões pelo Angeloni e R$ 5 milhões pelo Imperatriz.

 

Segundo o presidente-executivo do Angeloni, José Augusto Freta, a compra da loja do Rosa dos Ingleses faz parte do plano de expansão da rede, que é investir em lojas maiores, entre 3 mil metros quadrados e 5 mil metros quadrados – a unidade do Norte da Ilha tem 3 mil – e mais próximas aos bairros.

 

Organização muda o perfil de negócios

 

– Vimos que este perfil de varejo tem dado bons resultados nos últimos anos, e, dentro da nossa avaliação, a loja do Rosa no Norte da Ilha se encaixava com o que procurávamos – afirnsão prevêmou Freta, complementando que o mix de produtos será totalmente reformulado e passará a contar não só com alimentos, mas com outros produtos.

 

Com este investimento, o Angeloni, com sede em Criciúma, chega a 21 lojas, sem contar com a nova unidade que está construindo em Curitiba. A loja dos Ingleses será reinaugurada no dia 5 de agosto, mas o forte do movimento deve ocorrer somente a partir de dezembro, quando as vendas crescem por conta do início da temporada.

 

O porta-voz do Imperatriz, por sua vez, informou que só vai divulgar mais detalhes do negócio na semana que vem, mas o investimento também se destina a fazer fente ao seu principal concorrente no Estado, a Rede Angeloni.

 

Incêndio acumulou prejuízos

 

Embora o proprietário da rede Rosa, Lúcio José Matos, não tenha divulgado o real motivo da venda das duas lojas, fontes ligadas ao setor revelaram que a empresa vem acumulando prejuízos desde o incêndio ocorrido na unidade dos Ingleses em abril de 2007.

 

Como as duas lojas – tanto a dos Ingleses quanto a do Rio Tavares – são alugadas, ao contrário das outras unidades, e com dívidas que se acumulam desde o incêndio, provocado por um jovem de 19 anos, que causou a própria morte e deixou mais de 30 feridos, além de um prejuízo astronômico, a diretoria começou a “oferecer” as unidades para os empresários ligados ao setor.

 

Além de Imperatriz e Angeloni, o Rosa também teria oferecido as duas unidades à rede de supermercados Giassi, do Sul do Estado, segundo apurou a reportagem.

 

As negociações, uma das maiores já realizadas pelo segmento no Estado, e que envolvem R$ 18 milhões, inauguram um novo momento para o mercado em Santa Catarina: o de produtos mais sofisticados, porém, com preços mais altos, já que a rede Rosa é conhecida por seus produtos mais baratos. A aquisição deve alterar o mix de produtos.

 

Para a Associação Catarinense de Supermercados (Acats), as recentes aquisições são resultado de estratégia de negócios de redes que atuam no setor e que buscam o fortalecimento de suas posições dentro do nicho de mercado em que atuam.
– O setor supermercadista catarinense está aquecido e registra resultado positivo no primeiro semestre de 2009 – disse o presidente da entidade, Adriano Manoel dos Santos.

 


Veículo: Diário Catarinense

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