Geral
29/04/2009 12:23 - Indústria de cosméticos prevê crescer até 7%
A demanda pelos diversos cosméticos continua muito aquecida no Brasil e está animando a indústria do setor. Passado o susto da crise, o setor revisou sua expectativa de crescimento de 5% para 7% e já demonstra que os impactos que chegaram a grande parte das atividades produtivas não afetaram o setor. No ano passado, as vendas líquidas dos produtores nacionais anotaram quase US$ 12 bilhões, apresentando crescimento de aproximadamente 20% em relação a 2007. O crescimento e estimativa de ampliação do mercado brasileiro, com aumento do consumo, têm atraído cada vez mais empresas, aumentando a competitividade e opções no mercado.
Os produtores nacionais, por outro lado, estão ainda mais otimistas. A fabricante de hidratantes, shampoos e maquiagens Racco aguarda crescimento que pode chegar a 35% em 2009. "Para este ano estamos em outra base, mas ainda vemos muito mercado para poder crescer", afirmou Carla Andrade, diretora corporativa da Racco, empresa que registrou crescimento de 50% nos últimos cinco anos.
Para o ano, a empresa lançará cerca de 50 produtos, esperando aumentar a sua participação no mercado e garantir o crescimento projetado. O foco durante o ano continuará sendo o mercado interno, apesar das fabricantes de cosméticos já exportar para países como Angola, Estados Unidos, Bolívia e Paraguai.
O mesmo otimismo é verificado com a fabricante Magohany, que espera que sua produção, em 2009, amplie entre 50% e 60%. A estratégia será ampliar a rede de franquias da marca, onde é realizada grande parte das vendas da companhia.
"Este mercado está cada vez mais competitivo, os players do mercado estão sempre atuando e buscando novidade para atrair a atenção do consumidor", afirmou o gerente de Marketing da Mahogany, Telmo Campos. A empresa, que possui 18 anos, começou a trabalhar com o sistema de franquias em 2006.
Estoque do varejo
Em dezembro foi exatamente o pé no freio dos varejistas que reduziu as vendas das indústrias de cosméticos, afirmou o presidente da L'Acqua Di Fiori. Leopoldo Mesquita. "As lojas deixaram de fazer estoques, mas os consumidores não pararam de comprar", disse Mesquita.
A projeção do executivo é que seja registrado em 2009 15% de crescimento. Para este ano, a fabricante irá investir, ainda, entre R$ 12 e R$ 15 milhões. "Há ainda muito onde crescer. O Brasil consome muitos cosméticos, mas se comparar com a Argentina, por exemplo, em termos de tonelagem de cosméticos é quase o mesmo", disse o presidente da L'Acqua Di Fiori. "Nós investimos muito e temos muito que crescer", afirmou.
Mundial
A Mundial, empresa centenária que fabrica tesouras, escovas e alicates para cutículas e unhas em sua divisão fashion, comemora a compra da fabricante de cosméticos Impala, no ano passado. "Os resultados da aquisição já apareceram e nossa meta é que os ganhos sejam ainda maiores", afirma Michael Ceitlin, diretor superintendente da Mundial. "Decidimos entrar nesse mercado para aproveitar a sinergia com nossa linha de cutelaria para a área de beleza, já que o cliente é o mesmo. Foi nossa primeira experiência no segmento e já temos atualmente entre 15% e 20% do mercado de esmaltes."
O diretor da Mundial conta que a compra da Impala aconteceu em duas fases: primeiro foi adquirida a marca e depois a fábrica. "Decidimos aproveitar nosso conhecimento em Engenharia para tornar a produção mais competitiva. Fizemos também investimentos em máquinas", explica. Outro benefício para o crescimento dos esmaltes Impala no mercado, segundo ele, foi a sinergia de distribuição, aproveitando a experiência da companhia nessa área com os produtos de cutelaria. "Temos acesso a esse mercado, nos segmentos profissional e doméstico, graças a nossa experiência em cutelaria."
O segmento de beleza e cuidados pessoais da Mundial, somando o esmalte e os produtos para manicure, representa cerca de 30% do faturamento do grupo, informa Michael Ceitlin. Isso significa que essas linhas já ocupam o segundo lugar no faturamento da corporação, superadas apenas por componentes para confecção (como botões e rebites), que têm a fatia de 45% nas vendas.
A compra dos esmaltes Impala fortaleceu também a presença da linha "Beleza" para a Mundial.
Esse segmento foi um dos três escolhidos pela companhia para concentrar seus negócios, ao lado de produtos decorativos para moda e cutelaria na área de facas profissionais para baixelas, por exemplo.
"É uma estratégia que a Mundial adotou e que vem dando certo", assegura Ceitlin.
"Chegamos a atuar em 14 segmentos, depois de ter começado, há 113 anos, como fabricantes de lamparinas. Há oito anos decidimos rever nossa estratégia e saímos dos negócios de fundição, reflorestamento e motores elétricos. Foi uma mudança significativa, mas o tempo mostra que estamos no caminho certo."
Veículo: DCI

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