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28/04/2009 08:41 - Produção instável de hortifruti desequilibra preços no varejo

Problemas climáticos nos primeiros meses do ano têm gerado quebra de safra para alguns produtos que compõe o segmento de hortifruti e, consequentemente, elevado os preços no mercado. O resultado já pode ser percebido no bolso do consumidor. Os dados do último Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) apontam um aumento mensal acima de 9%, no caso dos legumes e hortaliças, e 5% para as frutas. No entanto, esse incremento de preços não representa um crescimento na margem do agricultor. Pelo contrário, a falta de produto após ter aumentado em 20% os investimentos na lavoura no último ano - totalizando mais de R$ 7,3 bilhões em 2008 - o colocam em uma situação delicada, com risco de não conseguir financiar a próxima safra. Soma-se a esse problema a dificuldade para exportar após um ano de crise financeira mundial, ainda mais acentuada nos principais mercados consumidores de frutas brasileiras: os Estados Unidos e a Europa.

 

De acordo com Margarete Boteon, pesquisadora do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), se, no último ano teve um aumento considerável nos investimentos na lavoura, em 2009 a previsão é de manter ou reduzir o investimento, não havendo perspectiva de expansão para nenhuma cultura.

 

"Este ano o produtor está enfrentando bastante dificuldade frente ao consumidor externo. Isto ainda não está claro porque o pico da safra da maioria das frutas de exportação começa só no segundo semestre", explica a pesquisadora.

 

Segundo Margarete Boteon, por enquanto só os produtores de maçã começaram a sentir os efeitos e, mesmo com o impacto da queda sendo amenizado pela menor oferta no mercado interno, já há uma expectativa de redução na produção da fruta. "Os produtores ficaram com a rentabilidade bastante limitada em 2008", afirma.

 

Boteon alerta que embora o volume de frutas destinadas ao mercado externo seja pequeno em relação a produção nacional, o cultivo está concentrado em regiões específicas, especialmente no Nordeste. "O efeito da crise para exportação é regionalizado, mas se ela for prolongada pode gerar sérios problemas de renda e desemprego nessas cidades que estão longe do mercado consumidor interno", avalia.

 

Para o segmento de legumes e hortaliças, a perspectiva também é pessimista. "O preço desses alimentos oscilam muito em função de clima e capitalização do produtor. A partir de maio, as hortaliças devem começar a cair, a batata e a cebola também, assim como o tomate que já caiu bastante esse mês", disse Boteon.

 

Uva

 

Os vinicultores terão um problema ainda maior para enfrentar esse ano. Pelo Código Florestal atual, todas as plantações de uva, para produção de vinho, localizadas no Rio Grande do Sul e em algumas regiões de Santa Catarina estão em área irregular porque desrespeitam o item que determina um declive inferior a 45%. Caso não haja alterações na legislação ambiental vigente muitos agricultores terão que abandonar a atividade. "A legislação vai inviabilizar o cultivo de uva no País. Quase 12 mil pessoas estão com o emprego ameaçado e ninguém fala nada, isso porque o setor (do agronegócio) não é organizado", afirmou o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes.

 

Lideranças no agronegócio correm para tentar reformular o documento. Amanhã, a presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Kátia Abreu, se reúne com secretários estaduais de Agricultura e Meio Ambiente, na sede da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) para apresentar uma proposta de reformulação do Código Florestal Brasileiro.

 

"O meio ambiente para o setor rural é questão vital e de sobrevivência econômica. Não queremos que um aspecto se sobreponha ao outro porque a preservação dará sustentação a este segmento", completou. Segundo Kátia Abreu, a média mundial de áreas destinadas à preservação ambiental, incluindo Áreas de Preservação Permanente (APPs) e Reserva Legal, varia de 6% a 12%. "Pode um país comprometer mais de 70% do seu território com cobertura florestal, restando menos de 30% para as atividades econômicas?", questionou a senadora.

 

Veículo: DCI

 

 

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