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06/04/2009 13:42 - Expansão de 15% no ano atrai indústrias para marca própria

A expansão do mercado de marcas próprias - produtos fabricados com o selo do varejista, por exemplo - está atraindo cada vez mais indústrias interessadas em buscar espaço nesse segmento. Enquanto uma ampla gama de fabricantes de bens de consumo busca estratégias para evitar quedas da demanda, problema acirrado com a crise financeira, o setor de marcas próprias prevê crescimento de 15% para 2009.

 

De olho nesse mercado e para aproveitar a tendência do consumidor em migrar para marcas mais baratas, tendência que aumentou durante os meses de crise, a fabricante de produtos de limpeza Max Clean resolveu investir em marcas próprias par ampliar o seu volume de produção. "A marca própria está na contramão da crise. Nós percebemos que aquele consumidor que perdeu um pouco de seu poder aquisitivo acabou migrando", afirmou o diretor da Max Clean, Fábio Patelli Stort.

 

As marcas próprias representam hoje 15% do faturamento da fabricante, mas a expectativa é que, ao final de 2009, a participação atinja 50%. "Nossa estratégia comercial está voltada agora para marca própria, pelo seu alto crescimento. Com elas conseguimos trazer volume para a empresa. Para a pequena e média empresa a marca própria acaba tornando isso viável", afirmou o empresário.

 

Por esse motivo, grande parte dos fabricantes de marcas próprias são pequenas e médias fabricantes, que encontraram nesse segmento uma forma de ampliar sua participação no mercado e conseguir maior exposição de seus produtos nas gôndolas do varejo, conseguindo, até mesmo, o mesmo destaque que as marcas líderes. Mas com um diferencial relevante em um momento de crise financeira: as marcas próprias são, em média, 20% mais baratos que as marcas líderes.

 

"Antes alguns fornecedores não acreditavam na marca próprias, mas gora estão entrando nesse setor. Estamos verificando também que pequenos varejistas estão querendo suas marcas, e isso se intensificou com a crise", afirmou a presidente da Associação Brasileira de Marcas Próprias (Abmapro), Neide Montesano. De acordo com a executiva, fabricar marcas próprias também é a forma encontrada pelos pequenos fabricantes para conseguir entrar nas grandes redes de supermercados.

 

O interesse das grandes redes de varejo em ampliar o volume e produtos em suas prateleiras também tem atraído mais produtores. Segundo a Associação Brasileira de Supermercados (Abras) já respondem por 7% das vendas totais dos supermercados e movimentaram cerca de R$ 10 bilhões anualmente.

 

A fabricante de produtos para limpeza automotiva Poly Epoxy , que produz para redes como o Wal-Mart, verificou crescimento em suas vendas no primeiro trimestre do ano de 34% em relação ao mesmo período do ano passado. "Estamos verificando vendas maiores de setembro para cá", afirmou o diretor presidente da companhia, Kazuo Matsui. Segundo ele, o mês de março foi de faturamento recorde, quando apresentou alta de 81% na comparação com março de 2008. A empresa já possui 16 marcas e, com o crescimento do mercado, aproveitará para antecipar lançamentos. "Existe uma expectativa de que o crescimento continue, bem diferente do que se tem percebido no mercado. Nenhum plano nosso foi revertido", afirmou o presidente da Poly Epoxy.

 

O crescimento da demanda pelos produtos de marcas próprias também é verificado pela fabricante de alimentos congelados Maricota. "Nossos clientes estão aumentando o número de produtos pedidos e o mix também", afirmou a gerente de Marcas Próprias, Juliana Kalef. Nos últimos seis meses, segundo Juliana, o crescimento verificado foi ainda maior. Para o ano a empresa estima uma alta de 15%.

 

De olho na expansão de 15% prevista para o setor de marcas próprias - produtos fabricados com o selo do varejista, por exemplo -, novas indústrias aproveitam a tendência do consumidor em migrar para marcas mais baratas (downgrading). "A marca própria está na contramão da crise. Nós percebemos que aquele consumidor que perdeu um pouco de seu poder aquisitivo acabou migrando", disse o diretor da Max Clean, Fábio Patelli Stort. A empresa quer ampliar de 15% para 50% essa fatia no seu faturamento.

 

Veículo: DCI

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