Geral
17/08/2016 10:04 - Otimismo do mercado com o governo Temer gera controvérsia entre economistas
Cenário externo favorável, perfil da equipe econômica e proximidade do impeachment animam, mas falta de avanço no ajuste fiscal acende sinal de preocupação
O otimismo do mercado com a possibilidade de retomada da atividade produtiva e a melhora dos índices de confiança de empresários e consumidores têm dividido os economistas. Uma parte deles avalia que a recuperação da Bolsa de Valores de São Paulo (BM&FBovespa) e a queda do dólar são exageradas e não têm fundamentos sólidos. Outros consideram que a mudança de governo, com uma equipe econômica alinhada, e as perspectivas de reformas justificam o clima positivo.
Estimulados pelos juros básicos de 14,25% ao ano e pela queda do risco país, os investidores voltaram a comprar ativos brasileiros. Em dezembro, os credit default swaps (CDS) superaram os 500 pontos com a saída de Joaquim Levy do Ministério da Fazenda. Atualmente, estão em 256 pontos, um recuo de 48,8%. Os CDS são uma espécie de seguro contra calotes. Quanto mais baixos, menores os riscos para os investidores.
No ano, a bolsa acumula alta de 35,77%, mas ontem o Ibovespa fechou em baixa de 0,49%, aos 58.855 pontos. Já o dólar, que se desvalorizou 19% desde janeiro, terminou o dia em alta de 0,17%, cotado a R$ 3,194 para venda. Neste mês, o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI), calculado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), chegou a 51,5 pontos. Foi a primeira vez desde março de 2014 que o indicador ficou acima dos 50 pontos, o que indica otimismo.
A mudança no cenário político, com a proximidade do impedimento de Dilma Rousseff, influencia o humor do mercado, explicou o economista-chefe do Banco Safra, Carlos Kawall. Segundo ele, a equipe econômica tem mostrado um diagnóstico correto para a saída da crise e avançado em uma agenda de concessões e privatizações.
Kawall ressaltou, entretanto, que o crescimento econômico não será superior a 0,5% em 2017, diante do desemprego e do endividamento de empresas e consumidores. Nas contas dele, somente em 2018 a economia terá expansão mais substancial, de 2%. “A confiança voltou e isso se deve à nova postura da equipe econômica e à gestão das estatais. Ainda temos que esperar a aprovação do teto de gastos e a reforma da Previdência. Sem isso, a saída é inflacionária”, alertou.
Fonte: Correio Braziliense
Veja mais >>>
25/10/2024 15:51 - Presente em 98,8% dos lares, macarrão é categoria potencial para varejo alimentar21/08/2024 17:56 - Consumidores brasileiros focam em alimentação saudável
28/06/2024 10:21 - Como será o consumidor de amanhã?
27/06/2024 09:15 - Show de Paul McCartney em Floripa tem apoio do Angeloni Supermercados
25/06/2024 08:58 - Supermercados “étnicos” ganham força no varejo americano
24/06/2024 11:22 - Grupo Pereira reforça inclusão no mês dos Refugiados e Imigrantes
24/06/2024 11:22 - Roldão beneficia 200 crianças com Arraiá Solidário
24/06/2024 11:10 - Mais uma inauguração: Rede Bom Lugar chega a São Miguel Arcanjo (SP)
24/06/2024 11:07 - Sam’s Club e Atacadão chegam juntos em João Pessoa (PB)
21/06/2024 09:04 - Sadia celebra os seus 80 anos em grande estilo
20/06/2024 09:07 - Supermercados Pague Menos participa de ações de empregos
19/06/2024 09:15 - Supermercadistas criam vídeos virais e atraem clientes
18/06/2024 08:54 - Grupo Savegnago abre 500 vagas de emprego para pessoas com mais de 50 anos de idade
18/06/2024 08:53 - Natural da Terra anuncia Paulo Drago como novo CEO
18/06/2024 08:50 - Coop anuncia novos executivos em sua diretoria