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19/04/2016 13:32 - Setor de alimentos investe mais em logística para minimizar venda fraca

As indústrias de alimentos estão investindo na estrutura logística para minimizar os custos, ao mesmo tempo que atendem ao novo perfil de encomendas do varejo no País.

A ampliação de frota própria, entregas com intervalos menores e instalação de centros de distribuição mais próximos dos principais clientes são algumas das estratégias que os executivos ouvidos pelo DCI têm adotado.

A Laticínios Jussara, por exemplo, comprou 50 caminhões ano passado, dobrando a frota própria, contou o diretor comercial da empresa, Laércio Barbosa. "Temos feito um grande investimento no aumento de nossa frota própria, não apenas com o objetivo de redução de custos, mas também para melhoria e agilidade na prestação de serviços".

De acordo com ele, o volume de vendas da Jussara cresceu 5% no primeiro trimestre e o faturamento avançou 22% na comparação com os primeiros meses de 2015.

Já fabricante de biscoitos Dauper, apostou em uma nova estrutura de distribuição da produção para enfrentar o novo cenário. "O varejo tem sistematicamente diminuído o volume dos pedidos e parece que esta tendência deve seguir com força. O lado negativo disto é que com pedidos menores o custo percentual de frete subiu bastante", afirmou o diretor comercial da Dauper, Raul Matos. Segundo ele, a empresa tem trabalhado com centros de distribuição mais próximos dos clientes, para reduzir despesas com frete. O volume comercializado pela empresa gaúcha registrou alta de 49% nos primeiros três meses de 2016 frente a igual período do ano anterior, impulsionado pelo lançamento de produtos.

A Ryco Alimentos também notou uma redução no tamanho das encomendas em 2015 e prevê uma manutenção do quadro este ano. Isso porque, diz o diretor geral da Ryco, Ronaldo Góz, os clientes estão evitando a formação de estoque. Mesmo assim, a empresa não estima mudança relevante nos custos logísticos.

"Nossa empresa tem um diferencial de atender pedidos em até 24 horas. Como isso já era uma característica nossa, a estrutura não precisou ser adaptada", explicou Góz.

Ele revelou que a empresa tem investido em ações nos pontos de venda do varejo para estimular as encomendas. As vendas da empresa no primeiro trimestre ficaram 3% acima do volume registrado um ano antes, com um crescimento de 8% no faturamento.

Apesar dos relatos sobre o ritmo de vendas, dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram um nível de atividade baixo neste ano. Em janeiro, a fabricação de alimentos no País recuou 5,2% ante igual mês do ano anterior e avançou 1,1% em fevereiro, na mesma base de comparação. O crescimento visto no segundo mês do ano, entretanto, parte de uma base com retração de 3,3% em 2015.

"Nossa expectativa é que o ano deve ser muito difícil, porém a crise é uma oportunidade para melhorarmos a gestão, otimizarmos os custos e reforçarmos nossa distribuição e lançamentos", disse o diretor da Dauper, Raul Matos.

Laércio Barbosa da Laticínios Jussara, por sua vez, vê o cenário interno com otimismo. Para ele o "fundo do poço para o consumo de lácteos já foi ultrapassado desde o último trimestre de 2015".

Pressão

O aumento no preço das matérias-primas foi destacado pelos executivos ouvidos pelo DCI como principal elemento de pressão em 2016. Conforme eles, a retração generalizada na demanda no Brasil no último ano não foi suficiente para frear o avanço no preço dos insumos para a indústria.

"Ainda não notamos uma redução significativa no ritmo dos aumentos [do custo das matérias-primas], mas esperamos que aconteça em breve", comentou Barbosa, da Jussara.

O diretor comercial da Dauper, Raul Matos, observou o impacto da desvalorização do real frente ao dólar no preço de insumos atrelados a moeda norte-americana, caso da gordura de palma e do açúcar. Segundo o executivo, essas foram as matérias-primas com as maiores elevações nos últimos meses.

No mesmo sentido, o diretor da Ryco Alimentos, destacou o peso do aumento de custos com a fécula de mandioca, ovo, queijo e margarina.

 



Veículo: Jornal DCI

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