Geral
15/03/2016 14:42 - Blumenauense deve gastar em média R$ 162,25 nesta Páscoa
Pesquisa aponta que consumidor deve optar por chocolates de preferência em barra e de caixa.
O blumenauense deve gastar em média R$ 162,25 com as compras de Páscoa neste ano. É o que aponta uma pesquisa divulgada nesta semana pela Fecomércio SC e Federação das CDLs de Santa Catarina (FCDL/SC), que traçam o perfil do consumidor e o resultado de intenção de compras em Santa Catarina. O levantamento é feito em Blumenau, Chapecó, Criciúma, Florianópolis, Joinville, Lages e Itajaí para orientar os empresários do setor e revelar as principais tendências de consumo.
Blumenau aparece em terceiro lugar na lista de cidades com maior gasto médio, ficando atrás apenas de Chapecó (R$ 188,87) e Itajaí (R$ 189,34). Acima da previsão estadual (R$ 151,76), o consumidor deve optar por chocolates (94,1%), de preferência em barra e de caixa (55,82%). No ano passado, segundo a mesma pesquisa, a média de gasto do blumenauense com compras de Páscoa foi de R$ 116,96. O número aumentou, de acordo com o presidente da FCDL/SC, por conta da tributação aplicada aos produtos no início deste ano.
— O que ele vai fazer é mudar o foco da compra. Em vez do ovo, que está mais caro por causa da tributação do governo, o freguês quer alternativas. O consumidor vai ser mais seletivo, mas não vai abrir mão dos presentes de Páscoa — afirma Ivan Tauff.
Um dos indicadores que balizam o nível de consumo é a percepção financeira das famílias. Quase metade dos entrevistados (49,3%) declarou estar em situação pior do que o ano passado. Segundo Sidney Silva, professor de economia brasileira da Furb, esta é a hora para o comércio investir em promoções. Ele explica que existem dois perfis de pessoas: as que têm poder aquisitivo, mas evitam determinados gastos por medo da crise, e as que realmente foram afetadas por algum tipo de imprevisto financeiro e precisam economizar. No caso do segundo grupo, ele salienta que é natural que os gastos com a Páscoa fiquem de fora da lista de prioridades. Por isso, cabe às lojas flexibilizar os preços:
— Para contornar é preciso apostar na velha história: promoções e exposição de produtos para atrair os olhos do cliente. Isso ajuda também a liquidar o estoque, já que o chocolate é um alimento perecível e quanto mais sobrar no fim da Páscoa, maior o prejuízo — comenta Sidney.
Maioria vai pesquisar e pagar à vista
Ainda conforme a pesquisa, supermercados e comércio de rua serão os principais destinos de compra da população (63,7 % e 22,9%, respectivamente), que tem intenção de pagar principalmente à vista e em dinheiro (76,1%) — sinal de que os blumenauenses querem fugir do endividamento. Para garantir uma boa compra a maioria (67,6%) diz que pretende fazer pesquisas no comércio, tanto que os atributos preço (49%) e promoção (31%) devem pesar na escolha.
É o caso de Franciele Laurentino Maia, 28 anos. Em busca do melhor preço em Blumenau, ela ainda não comprou os ovos de Páscoa que serão entregues às filhas e aos afilhados no feriado. Em uma ida com as duas pequenas em um supermercado na Fortaleza, Franciele aproveitou para pesquisar e conferir as promoções do local antes de levar chocolate para casa:
— Neste ano vou comprar cinco ovos. Estou pesquisando, pois quero pagar mais barato que no ano passado. Penso em gastar uma média de R$ 30 por item — diz ela, que vai pagar à vista. (Colaborou Pamyle Brugnago)
Procon alerta para pesquisa de preços
Em pesquisa divulgada na última semana, o Procon de Blumenau alertou os consumidores para a grande variação de preços entre os mesmos produtos em estabelecimentos da cidade. O principal exemplo foi o ovo de 150 gramas da personagem Minnie, fabricado pela Garoto, que em um supermercado custava R$ 31,99, enquanto em outro local estava por R$ 60.
— O levantamento deixa claro que é possível economizar com uma boa pesquisa. É preciso também ficar atento para não comprar no impulso — alerta o coordenador do Procon, Alexandre Caminha.
A grande diferença de preço não é exclusiva dos ovos de Páscoa. As caixas de bombons, procuradas por quem quer uma opção mais em conta, também apresentaram variação de até 32% no preço de um local para outro. Dessa forma, a principal recomendação não pode ser outra: não poupar as pernas e procurar o melhor preço em mais de um comércio.
Veículo: Jornal de Santa Catarina
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