Geral
15/10/2015 08:00 - Álcool sobe, em média, 11,4% em Belo Horizonte
Ao mesmo tempo, gasolina aumentou 6%, fazendo com que biocombustível fique menos vantajoso na cidade
O recente aumento no preço do etanol vendido nos postos da Capital pegou muitos motoristas de surpresa. A última pesquisa divulgada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) revelou que na primeira semana de outubro o preço médio do álcool nas bombas subiu 11,4% em Belo Horizonte. Enquanto isso, a gasolina sofreu alta de 6% no mesmo período. Ontem, em alguns postos da região Centro-Sul da cidade, a relação entre o preço dos dois combustíveis passava de 70%, fazendo com que o álcool deixe de ser vantajoso para os consumidores.
No entanto, segundo o presidente do Sindicato da Indústria de Fabricação do Álcool no Estado de Minas Gerais (Siamig), Mário Ferreira Campos Filho, esse aumento é apenas reflexo de um equilíbrio maior entre oferta e demanda do produto.
"Quando iniciamos a safra deste ano, o preço do etanol para o produtor estava muito abaixo do valor praticado no ano passado. Um preço que não condizia com a nossa realidade, que não cobria os custos produtivos", explicou o dirigente.
Segundo ele, de abril a agosto, o produtor gastava de R$ 1,45 a R$ 1,50 para produzir o litro de etanol, mas vendia por R$ 1,20. Nessa época, a relação entre o preço do álcool e a gasolina chegou a 60%.
"A partir de agosto, o produtor começou a ter espaço para aumentar o preço e esse aumento foi repassado pelas distribuidoras. Com o aumento mais recente da gasolina, o preço do etanol na ponta também aumentou", ressaltou.
No início deste mês, a Petrobras subiu o valor da gasolina e do diesel nas refinarias. Segundo a ANP, o preço médio da gasolina subiu 5,1% no País. Com isso, já tem posto de combustível vendendo etanol a R$ 2,29 o litro ou até próximo dos R$ 2,40.
Para os produtores é um alento, já que o patamar de preço atual é o maior do álcool nas usinas desde 2011. No momento, em média, o combustível sai da usina custando cerca de R$ 1,46: um aumento de 20%.
"Mas não há motivo para alarde por parte do consumidor da Capital. Mesmo que em alguns postos a relação de preço (entre álcool e gasolina) esteja acima de 70%, na maioria a relação ainda está na casa dos 60% e deve continuar assim. Não vejo espaço para mais aumentos", completou.
Veículo: Jornal Diário do Comércio - MG
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