Geral
09/10/2015 12:31 - Faturamento da Ceasa/MG cresce 5,2%
A atual situação econômica do Brasil ainda não interferiu nos resultados da Centrais de Abastecimento de Minas Gerais (Ceasa Minas), unidade Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). De acordo com o levantamento feito pela entidade, ao longo de setembro, o faturamento gerado com a comercialização foi estimado em R$ 356,55 milhões, frente aos R$ 338,86 milhões movimentados em igual mês de 2014, variação positiva de 5,2%.
No período, a oferta alcançou 188,48 mil toneladas, redução de 0,3% em relação a agosto e 1,9% menor em comparação com setembro de 2014. Com a queda na oferta, o preço médio ficou em R$ 1,89 por quilos, queda de 2,6% no mês e alta de 7,4% no ano.
De acordo com o chefe da Seção de Informação de Mercado da Ceasa Minas, Ricardo Martins, mesmo com o período de inflação alta, redução do poder de compra das famílias e aumento do desemprego, a demanda pelos produtos ofertadas segue dentro do esperado.
"A crise econômica afeta todos os setores, mas por enquanto não sofremos impactos. O setor de alimentação é o último a sentir os efeitos por ser de primeira necessidade. As variações registradas estão dentro da normalidade e foram provocadas pela variação da oferta. A tendência para os próximos meses é de uma situação melhor para o consumidor, com maior oferta e qualidade superior dos produtos", explicou Martins.
Segundo os dados da Ceasa Minas, em setembro, foram ofertadas 130,66 mil toneladas de produtos hortifrutigranjeiros, representando um aumento de 21,5% em relação a agosto e de 0,8% em comparação com setembro de 2014. O preço médio do setor ficou em R$ 1,62 o quilo, redução de 1,8% frente a agosto e alta de 14,1% na comparação anual. O valor comercializado em setembro alcançou R$ 211,771 milhões, aumento de 14,1% sobre o valor de R$ 183,98 milhões em setembro de 2014.
No grupo das hortaliças, em setembro, o faturamento chegou a R$ 96,01 milhões, frente aos R$ 74,304 milhões registrados em igual mês do ano anterior. A oferta mensal foi de 65,576 mil toneladas, volume 0,1% maior em relação a agosto e 0,1% menor em relação a setembro de 2014.
O preço médio do grupo foi de R$ 1,46 por quilo, redução de 7,6% no mês e de alta 29,2% no ano. "Alguns importantes produtos na alimentação dos brasileiros, como a cebola e a batata, por exemplo, estavam com preços muito baixos desde 2014 e tiveram a produção reduzida. Pela demanda ser elevada, a oferta menor vem provocando alta nos preços", disse.
A cebola apresentou incremento de 84,9% nos preços, passando R$ 1,39 o quilo em setembro de 2014 para R$ 2,57 agora. A batata cujo quilo era negociado a R$ 0,53 e foi negociada a R$ 1,35, elevação de 154%. Alta também nos valores da cenoura, que ficaram 24,4% maiores, com o quilo negociado a R$ 1,07.
A comercialização das frutas gerou faturamento de R$ 101,9 milhões reais, frente aos R$ 98,6 milhões registrados em igual período do ano anterior, alta de 3,34%. A oferta foi de 60,15 mil toneladas, variação positiva de 2,8% no mês e 1,5% no ano. O preço médio, R$ 1,69 por quilo, ficou 4,3% maior que o praticado em agosto e 1,8% na comparação com setembro passado.
"A alta de 4,3% no mês é em função de alguns itens que tinham preços muito baixos e tiveram recuperação, mas situação é tranqüila", afirmou.
Dentre as altas, destaque para o limão taiti cujo preço em agosto era de R$ 1,2 o quilo e fechou setembro a R$ 1,83, variação positiva de 52,5%, seguido pela tangerina, com alta de 58,8% e goiaba, que foi negociada a preços 24,8% superiores.
No setor de industrializados, a oferta em setembro ficou em 52,930 mil toneladas, redução de 5,4% no mês e queda de 8,8% em relação a igual mês anterior. O preço médio, R$ 2,58 por quilo, recuou 0,4% no mês e aumentou de 1,6% na comparação anual. O setor movimentou R$ 146,1 milhões, alta de 7,1%.
A oferta de cereais alcançou 4,88 mil toneladas em setembro, elevação de 14,5% no mês e queda de 1,1% em relação a setembro de 2014. O quilo foi negociado em média a R$ 1,71, retração mensal de 4,4% e de 3,4% anual. As negociações movimentaram R$ 8,344 milhões, queda de 4,5%.
Veículo: Jornal Diário do Comércio - MG
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