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22/09/2015 09:04 - Saiba os vilões e mocinhos da inflação

                          Queda da demanda ainda não foi suficiente para provocar baixa nos valores de vários itens em Fortaleza



Mesmo em cenário de recessão, o consumidor tem se confrontado mais com "vilões" que "mocinhos" quando o quesito são os preços. A constatação se reflete no levantamento feito pela reportagem com base na pesquisa de inflação dos últimos 12 meses, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O aumento dos custos com a alimentação foi o mais sentido pelos fortalezenses no último ano. Onze, dos 15 produtos que tiveram o maior aumento nos últimos 12 meses, são alimentos, sendo a cebola a primeira da lista, com elevação de 121, 64% no preço. Além dos alimentos, também aumentaram os preços das loterias, com acréscimo de 47,5% após reajuste da Caixa Econômica; da energia elétrica residencial, cuja elevação acumula 43,18% após sucessivos reajustes do governo federal; combustíveis e energia, que subiram 31,43%; e serviços prestados por cabeleireiros, que foram elevados em 26,55% na Capital.

Apesar da diminuição do consumo da população provocada pelo cenário de recessão, as empresas, de modo geral, não têm reduzido com mais força os preços de produtos e serviços para alavancar as vendas.

Mesmo com a desaceleração da inflação no País em agosto, comparado a julho, Fortaleza teve o 3º maior aumento do índice no período, conforme a pesquisa do IBGE. No acumulado dos últimos 12 meses, enquanto os 15 produtos que tiveram maior porcentagem de crescimento somaram média de 41,4% de aumento, os 15 produtos com maior redução de preço tiveram, em média, 7% de diminuição.

"A proporção do aumento está exagerada em relação a outros anos. O que caiu, está dentro do razoável", avaliou o economista Alex Araújo. Segundo ele, o comércio tem pouco espaço para reduzir os preços por conta da pressão que o procedimento exerce sobre o capital. "É possível que essa margem só aconteça em setores que têm cooperação com a indústria. Nos setores de eletroeletrônicos em geral e de automóveis, ou naqueles em que, em função dos estoques elevados, façam promoções".

Supermercados

De acordo com Gerardo Vieira, presidente da Associação Cearense de Supermercados (Acesu), tanto os supermercadistas como os fornecedores têm feito o possível para conter o preço, mas não há forma de prever como será nos próximos meses.

"Sentimos a redução nas compras dos consumidores e estamos nos esforçando para não aumentar os preços. Mas não temos algo seguro", pontuou.

Retração

Entre os produtos com maior queda, estão a farinha de mandioca (-17,51%); o aparelho telefônico (-14%); as diárias de hotéis (-11,36%); CDs e DVDs (-10,8%); cadernos (-9,13%); mosquiteiro (-5,91%); farinha de arroz (-5,73%), móvel para quarto (-5,18%), máquina fotográfica (-4,67%); móvel infantil (-4,65%); passagens aéreas (-4,47%); utensílios de vidro (-3,71%); bolsa (-3,71%); cimento (-3,19%); e telefone fixo.

Apesar da aceleração da inflação na Capital, aponta Alex Araújo, a tendência é que os preços se arrefeçam nos próximos meses por conta da diminuição da demanda. O movimento já foi percebido em agosto, com a desaceleração da inflação no País de 0,62% em julho para 0,22%. Em Fortaleza, apesar de o índice ter acelerado, os preços de produtos que recuaram tiveram uma variação mais ampla que o daqueles que aumentaram.

Ele lembra que, no próximo boletim do IPCA, devem ser refletidas as promoções que estão acontecendo agora no setor têxtil e vestuário. "A pesquisa ainda não captou porque esse movimento teve início em setembro. Havia uma expectativa de vendas nos meses de setembro, outubro, novembro e dezembro que ainda não se concretizou. O comércio está tendo que antecipar as promoções devido ao baixo movimento", destacou. "Espera-se um quadro com maior retração dos preços, convergindo até que o índice se estabilize em 5% ou 4,5%. Deve demorar de oito a dez meses para que essa curva aconteça, mas já se percebeu esse movimento", explicou o economista. Apenas os itens de alimentação, que dependem de fatores locais, safra e clima, devem continuar tendo aumentos.



Veículo: Jornal Diário do Nordeste - Ceará



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