Geral
20/07/2015 12:01 - Salários recuaram 1% em junho, sem reposição de inflação
Os acordos de negociação salarial firmados em junho, com reajuste médio de 7,7%, não foram capazes de repor a inflação acumulada em 12 meses, de acordo com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).
Com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) em 8,8%, os trabalhadores brasileiros com carteira assinada tiveram, em termos reais, uma perda média de 1% em seus rendimentos, com base em dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). "É um quadro bastante diferente do observado nos anos anteriores, quando [os trabalhadores] acumularam aumentos", disse o Boletim da Fipe. Em abril, os salários já haviam encolhido 0,6%, descontada a inflação.
"Redução real não ocorria desde a crise de 2008 e 2009", afirmou o coordenador da pesquisa, o professor Hélio Zylberstajn. Esses dois casos, de reajustes perdendo para a inflação, são consequência da escalada do INPC para níveis acima dos 7% a partir dos primeiros meses de 2015. Desde maio de 2013, os reajustes médios variaram entre 7% e 9%, o que garantia, conforme destaca a Fipe, aumentos reais médios de 1,5 a 2,0 pontos percentuais. "Nos três últimos meses, essa diferença desapareceu", diz o texto da Fipe.
Setores
Na análise dos dados do sistema Mediador, do MTE, por setor de atividade, a Fipe detectou que os trabalhadores celetistas da administração pública aparecem como os que tiveram o maior ganho médio nos 12 meses encerrados em junho de 2015, com aumentos de 2,7%, já descontada a inflação. Em seguida, aparecem os segmentos de limpeza urbana e asseio (2,3%), condomínios e edifícios (2,2%) e estacionamentos e garagens (2%).
Os trabalhadores com carteira assinada de bancos e serviços financeiros aparecem em quinto lugar, com um ganho médio real de 1,8%.
Na outra ponta, o setor do agronegócio da cana foi o único a registrar perda real nos reajustes médios dos últimos 12 meses até junho, com queda de 0,6%. Em penúltimo lugar, aparecem as empresas jornalísticas, em que o ganho real foi nulo, sendo os reajustes apenas suficientes para compensar a inflação. Os segmentos com menores ganhos reais foram de extração e refino de petróleo (0,2%), educação e formação profissional (0 3%) e indústrias extrativas (0,4%).
No recorte geográfico, os cinco estados com reajustes reais mais significativos foram Sergipe (1,42%), Ceará (1,41%), São Paulo (1,40%). Na ponta de baixo, reajustes em dois estados impuseram perdas reais aos contratados com carteira assinada: Acre (-0,22%) e Amapá (-0 16%).
Veículo: Jornal DCI
Veja mais >>>
25/10/2024 15:51 - Presente em 98,8% dos lares, macarrão é categoria potencial para varejo alimentar21/08/2024 17:56 - Consumidores brasileiros focam em alimentação saudável
28/06/2024 10:21 - Como será o consumidor de amanhã?
27/06/2024 09:15 - Show de Paul McCartney em Floripa tem apoio do Angeloni Supermercados
25/06/2024 08:58 - Supermercados “étnicos” ganham força no varejo americano
24/06/2024 11:22 - Grupo Pereira reforça inclusão no mês dos Refugiados e Imigrantes
24/06/2024 11:22 - Roldão beneficia 200 crianças com Arraiá Solidário
24/06/2024 11:10 - Mais uma inauguração: Rede Bom Lugar chega a São Miguel Arcanjo (SP)
24/06/2024 11:07 - Sam’s Club e Atacadão chegam juntos em João Pessoa (PB)
21/06/2024 09:04 - Sadia celebra os seus 80 anos em grande estilo
20/06/2024 09:07 - Supermercados Pague Menos participa de ações de empregos
19/06/2024 09:15 - Supermercadistas criam vídeos virais e atraem clientes
18/06/2024 08:54 - Grupo Savegnago abre 500 vagas de emprego para pessoas com mais de 50 anos de idade
18/06/2024 08:53 - Natural da Terra anuncia Paulo Drago como novo CEO
18/06/2024 08:50 - Coop anuncia novos executivos em sua diretoria