Na passagem de março para abril, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), apurado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), acelerou de alta de 0,92% para 1,41%, com forte contribuição do grupo Bens Intermediários, que avançou de 0,34% para 1,65% no período. O principal responsável pelo movimento foi o subgrupo materiais e componentes para a manufatura (de 0,40% para 1,82%). Além disso, o índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, avançou 1,95% em abril, contra alta de 0,53%, em março.

O índice relativo aos Bens Finais também registrou aceleração, ao passar de 0,65% no terceiro mês do ano para 1,11% neste mês. Influenciou no resultado o comportamento do subgrupo alimentos processados (de 0,00% para 2,03%). O índice de Bens Finais (ex), que exclui os subgrupos alimentos in natura e combustíveis, teve avanço de 1,37%, ante alta de 0,33% em março.

Apenas as Matérias-Primas Brutas desaceleraram na passagem de março para abril, ao passarem de alta de 2,02% para elevação de 1,48%. No estágio inicial da produção, os principais responsáveis pela desaceleração foram soja em grão (de 8,30% para 2,43%), milho em grão (de 3,75% para -0,10%) e aves (de 3,11% para -0,36%). Contudo, foi registrada aceleração em itens como café em grão (de -3,23% para 3,59%), bovinos (de 0,15% para 2,10%) e minério de ferro (de 1,19% para 2,05%).

Principais influências

De acordo com a FGV, a lista de maiores influências de alta no IPA de abril estão tomate (de 6,48% para 41,08%), soja em grão (de 8,30% para 2,43%), bovinos (de 0,15% para 2,10%), carne bovina (de -4,12% para 4,41%), leite in natura (de 2,67% para 3,40%).

Já na lista de maiores influências baixa estão batata-inglesa (de -9,78% para -16,02%), feijão em grão (de 0,92% para -9,33%), ovos (de 13,67% para -3,66%), suínos (de -3,25% para -5,32%), mandioca (de -1,31% para -3,39%).




Veículo: Estado de Minas