Geral
20/04/2015 10:12 - Café | Presidente do CNC rejeita números sobre expectativas
O presidente executivo do Conselho Nacional do Café (CNC), Silas Brasileiro, rebateu as desmedidas especulações a respeito do tamanho das safras do Brasil e reiterou a quebra que ocorrerá em 2015, quando deverão ser colhidas entre 40,3 milhões e 43,25 milhões de sacas de 60 kg, conforme apontado pela Fundação Procafé em levantamento contratado pela entidade.
Brasileiro explicou que a principal causa da redução na produção foi o longo período de seca, que começou em 2014 e durou até o início de fevereiro de 2015 na maior parte do cinturão produtor, em especial nas áreas onde se cultiva a variedade arábica. Em relação ao café conilon, ele anotou que este cenário foi mais recente, sendo observado no ciclo de 2015, o que fez com que a variedade apresentasse o maior percentual de quebra em relação à temporada antecedente.
Conforme ele, o estresse hídrico foi gerado pelo índice de chuvas abaixo da média histórica desde janeiro de 2014 e se agravou com as altas temperaturas registradas no cinturão produtor, especialmente nos meses de crescimento da planta, floração, "fixação" das floradas e enchimento dos grãos, com impacto direto sobre a produção e o tamanho do fruto, o que faz com que os cafeicultores necessitem de um maior número de grãos para encher uma saca de 60 kg.
Silas Brasileiro ressaltou que a seca foi mais pronunciada na região Sudeste, afetando principalmente os estados de Minas Gerais, Espírito Santo e São Paulo, os três maiores produtores do Brasil. Para a produção de arábica, esse cenário impediu a fertilização e outros tratos culturais, gerando fragilidade às plantas, que chegaram muito estressadas e mal nutridas ao período de pré-florescimento, resultando em menor número de internódios, queda de folhas, galhos secos e, portanto, com menor potencial de produção.
Robusta - Já nas principais regiões de cultivo do café robusta, como o norte do Espírito Santo e o Sul da Bahia, as condições climáticas pioraram a partir de dezembro de 2014 e se agravaram ainda mais em janeiro e parte de fevereiro deste ano, com algumas áreas ficando até 50 dias sem chuva. A estiagem, associada às altas temperaturas nesses locais, resultou em folhas secas e grãos mais leves, segundo o presidente do CNC, com efeito negativo sobre a safra esperada.
O presidente do CNC afirmou que o declínio será mais evidente na produção de robusta, considerando-se que, depois de um bom resultado na colheita do ano passado, o Espírito Santo, maior produtor desta variedade, sofreu muito com a seca. Em conseqüência, a produção do Estado deverá apresentar uma diminuição de 15,6% a 21,9% no volume a ser colhido.
Veículo: Diário do Comércio - MG
Veja mais >>>
25/10/2024 15:51 - Presente em 98,8% dos lares, macarrão é categoria potencial para varejo alimentar21/08/2024 17:56 - Consumidores brasileiros focam em alimentação saudável
28/06/2024 10:21 - Como será o consumidor de amanhã?
27/06/2024 09:15 - Show de Paul McCartney em Floripa tem apoio do Angeloni Supermercados
25/06/2024 08:58 - Supermercados “étnicos” ganham força no varejo americano
24/06/2024 11:22 - Grupo Pereira reforça inclusão no mês dos Refugiados e Imigrantes
24/06/2024 11:22 - Roldão beneficia 200 crianças com Arraiá Solidário
24/06/2024 11:10 - Mais uma inauguração: Rede Bom Lugar chega a São Miguel Arcanjo (SP)
24/06/2024 11:07 - Sam’s Club e Atacadão chegam juntos em João Pessoa (PB)
21/06/2024 09:04 - Sadia celebra os seus 80 anos em grande estilo
20/06/2024 09:07 - Supermercados Pague Menos participa de ações de empregos
19/06/2024 09:15 - Supermercadistas criam vídeos virais e atraem clientes
18/06/2024 08:54 - Grupo Savegnago abre 500 vagas de emprego para pessoas com mais de 50 anos de idade
18/06/2024 08:53 - Natural da Terra anuncia Paulo Drago como novo CEO
18/06/2024 08:50 - Coop anuncia novos executivos em sua diretoria