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19/02/2015 10:22 - Folia não aqueceu vendas no Mercado Central

Queda registrada na primeira quinzena de fevereiro foi de 8% na comparação com idêntico período de 2014

 



A folia, que lotou as ruas e avenidas da capital mineira ao longo dos últimos dias, não foi suficiente para aquecer as vendas do Mercado Central de Belo Horizonte. Segundo a administração do centro de compras, a queda registrada na primeira quinzena de fevereiro foi de 8% na comparação com idêntico período do ano passado. O mau desempenho é atribuído ao avanço dos preços e à frágil conjuntura econômica, que motivam o consumidor a gastar menos.

O conselheiro de administração, Marcoud Patrocínio, observa que os clientes estão mais precavidos e receosos. "Por isso, a tendência é de que a queda continue de agora em diante. Além de todos os gastos típicos de início de ano, em 2015 o consumidor também precisou lidar com o aumento expressivo do combustível e de outros produtos e serviços", explica.

A fim de tentar amenizar a tendência de retração e intensificar o movimento, ele informa que o estabelecimento pretende investir em algumas ações. Entre elas, está a promoção de festivais gastronômicos, que devem acontecer ao longo dos próximos meses. Patrocínio acrescenta que, no ano passado, o faturamento se manteve estável sobre 2013.

Os lojistas, por sua vez, têm percepções distintas. O proprietário do Império das Batatas, Alexandre Souza, revela que as vendas caíram 25% nos primeiros 15 dias de fevereiro frente ao mesmo intervalo de 2014. Na visão dele, as pessoas estão comprando menos em decorrência de quebras de safra e da elevação do combustível, fatores responsáveis por impactar os valores cobrados pelos legumes.

Para motivar a clientela, Souza optou por reduzir as margens de lucro e também aumentar o rigor em relação à qualidade dos produtos. "A economia do país não passa por um bom momento e isso naturalmente impacta os nossos preços. Além de atender o consumidor final, eu também recebo encomendas de restaurantes e eles também estão diminuindo as compras com medo do que pode acontecer", avalia.

Na Roça Capital, onde é possível encontrar diferentes tipos de queijos e doces de leite, produtos típicos do Estado e carros-chefes do Mercado, a queda no período alcançou 30%. Entretanto, o proprietário, Guilherme Vieira, pondera que as vendas durante o final de semana do Carnaval, quando o Mercado funcionou normalmente, conseguiram conter um decréscimo mais significativo.

Na Mercearia Santo Antônio, a variação negativa registrada nessa época foi de 10%. O proprietário, ngelo Paulo dos Santos, trabalha há 30 anos no local e diz que está comprando menos mercadorias dos fornecedores. Com isso, ele deixa de armazenar uma quantidade muito grande e evita possíveis desperdícios e investimentos desnecessários. "As pessoas estão com muitas dívidas, inseguras e eu preciso me preparar para enfrentar um período difícil, pois, por enquanto, não enxergo nenhuma perspectiva de melhora", lamenta.


Otimismo - Um dos mais conhecidos comerciantes do mercado, Heraldo de Mello, há 56 anos à frente da Loja do Heraldo, é um pouco mais otimista. De acordo com ele, as vendas cresceram 7% na primeira quinzena de fevereiro sobre a mesma época do exercício anterior, sendo que no fim de semana do Carnaval a alta chegou a 10% frente a um fim de semana comum.

Conforme ele, a tradição do ponto certamente é um dos fatores que ajuda a alavancar os resultados. "Além disso, eu estou sempre na loja e aqui o freguês negocia e conversa diretamente comigo", salienta. Embora seu negócio tenha atingido resultados acima da média, Mello também acredita que 2015 será um ano de desafios para o comércio. "Eu também sinto que meus clientes estão um pouco mais receosos e contendo gastos", admite.

Na Flora Marcélia, o movimento foi estável. Para a proprietária, Efigênia Guimarães, as flores do Mercado Central continuam a ser bastante procuradas pelos belo-horizontinos. "Mas como elas são produtos perecíveis, a chegada dos visitantes não influencia muito o nosso negócio. Por isso, ao contrário de muitas outras lojas, não fui beneficiada pelo Carnaval", confessa.



Veículo: Diário do Comércio - MG

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