Geral
30/09/2014 08:29 - Modelo beneficia setores de marketing e vendas
A computação em nuvem é um catalisador para a inovação dentro das empresas, principalmente nas áreas de negócios, como marketing e vendas. Quem garante é Breno Barros, head of global solutions center da consultoria Stefanini. "Um dos principais benefícios que o modelo traz é o corte de custos com a manutenção da infraestrutura de tecnologia da informação (TI)", diz. "Com essa economia, boa parte do orçamento de TI pode ser destinado para o desenvolvimento de novas aplicações."
O especialista lembra que a nuvem permite ainda que as organizações reduzam o risco de experimentação com novas soluções ou tecnologias emergentes, como mídias sociais, mobilidade e big data. "Ao contrário do que a maioria imagina, são as áreas de negócios das empresas, como marketing e vendas, que mais adquirem facilidades na nuvem. Mais do que os departamentos de TI", afirma.
Segundo Barros, o maior interesse é por ferramentas que dinamizam sistemas de CRM e de força de vendas, campanhas de marketing, análise de tendências e de comportamento de consumidores. "Quando a área de TI busca a nuvem, normalmente é para obter um melhor equilíbrio de investimentos e despesas, com menos complexidade de infraestrutura e mais agilidade no provisionamento de recursos", explica.
Foi o que aconteceu na Viver Construtora e Incorporadora, empresa do setor imobiliário com sede em São Paulo (SP) e filiais em três Estados. O departamento de TI precisou rever seu modelo de operação no ano passado e migrou o parque de máquinas, que incluía 56 servidores, para a nuvem. Segundo o CIO Mário Ferreira da Silva Filho, o objetivo era dilapidar custos e aumentar a produtividade. A mudança aconteceu em duas fases, em pouco mais de 30 dias.
"O antigo modelo ficaria oneroso para expandir a disponibilidade dos serviços, reforçar a segurança das informações que trafegam pela rede e fazer manutenções periódicas", diz. Nos últimos dez meses, a empresa investiu R$ 365 mil na migração, ante um custo anterior estimado de R$ 770 mil, no mesmo período. Com a mudança, obteve uma queda de 52% nas despesas com TI. A equipe de infraestrutura também foi reduzida, de cinco para três pessoas.
"Todas as informações passaram a ser centralizadas em um único ambiente e ganhamos mais tempo, o que reflete na produtividade da empresa." A Viver tem cerca de 400 usuários de sistemas, na matriz e filiais, além de 60 acessos externos, em estandes de vendas e nas obras. "Agora, os gestores entram nas aplicações de qualquer lugar, 24 horas ao dia, o que acelera as tomadas de decisão."
Segundo o CIO, com a inovação, houve um impacto inicial na área de TI, em rotinas técnicas e na aquisição de ativos. Antes, qualquer mudança no departamento passava pela definição de equipamentos, prazos de entrega e implantação. "Hoje, com a máquina escolhida, passamos uma proposta ao fornecedor da nuvem e recebemos em, no máximo, sete dias."
Para Augusto Panachão, diretor de cloud e soluções da Dimension Data, provedora de nuvens públicas e privadas presente em 58 países, a rapidez na aquisição de ativos é uma vantagem importante em um mercado cada vez mais competitivo. "Muitos dos equipamentos de TI são importados e o tempo para o transporte e desembaraço alfandegário, além do período de instalação, resultam em uma espera média de três meses até que uma ideia comece a ser desenvolvida", diz. "Uma infraestrutura em nuvem permite uma implantação em cerca de três horas."
O executivo cita o caso de um cliente da área de educação que tinha pressa em executar um projeto de comunicação. "O departamento de marketing da empresa criou uma campanha para promover cursos on-line em um programa de TV, mas a área de TI só foi avisada sobre o plano uma semana antes do anúncio ir ao ar", diz. Depois de estimar a demanda de acessos ao site depois da veiculação, a companhia percebeu que o servidor que usava não estava preparado para absorver a procura, estimada em 15 vezes maior que o volume habitual.
Eduardo Borba, vice-presidente da divisão de aplicativos da Sonda IT, dona de um datacenter para a oferta de nuvem, diz que, além de agilidade na implantação de sistemas e melhores preços, a tecnologia permite que os clientes trabalhem mais na sua atividade fim, deixando a questão técnica e o controle dos investimentos para os provedores. "O foco do CIO deixa de ser o armazenamento, a rede e servidores, e passa a ser a tecnologia para tornar a empresa mais eficiente", diz. "Na prática, as companhias passam a ter menos problemas operacionais e mais tempo para pensar em inovação."
Veículo: Valor Econômico
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