Geral
15/08/2014 09:20 - Efeito do mau tempo nas lavouras de avelã pressiona preços do Nutella
Custo da noz já subiu mais 60% com geadas e tempestades na Turquia
LONDRES - Os amantes de chocolate, bombons recheados e cremes com avelã, como o Nutella, poderão ter que desembolsar mais para satisfazer sua paixão, depois que o mau tempo devastou as lavouras da cobiçada matéria-prima.
Cerca de 70% das lavouras mundiais de avelã são cultivadas próximas ao Mar Negro da costa da Turquia. Este ano, no entanto, a colheita provavelmente será fortemente afetada depois que uma série de tempestades e geadas ocorridas no fim de março devastaram as flores de avelã num momento especialmente delicado de seu ciclo de crescimento. Em consequência disso, o preço da noz já saltou mais de 60%.
Já confrontados pelo crescente preço do cacau, os fabricantes de chocolate terão agora que lidar com o custo das nozes de avelã alcançando o patamar de US$ 10,5 mil por tonelada, frente aos US$ 6,5 mil por tonelada em fevereiro, de acordo com Michael Stevens, um operador do Freeworld Trading, em Edimburgo, segundo revelo o jornal britânico “Guardian”.
Segundo Stevens, alguns compradores ficaram a ver navios, à medida que os contratos com data anterior às geadas não puderam ser entregues. Embora a extensão da área atingida não esteja clara, a indústria de avelã turca prevê que só conseguirá fazer uma colheita de 540 mil toneladas, comparadas a sua meta de 800 mil toneladas.
CACAU E AMÊNDOA EM ALTA
As maiores companhias produtoras de chocolate estão acompanhando nervosamente o comportamento do mercado para decidir o que fazer.
A Ferrero, que está por trás do creme de avelã Nutella e os chocolates Ferrero Rocher, compra 25% da produção mundial de avelãs, tornando-a a maior compradora mundial, segundo a Italian Trade Agency. A empresa, porém, poderá não ser muito afetada, à medida que comprou recentemente a Oltan, maior produtora turca de avelã. O “Independent” não obteve respostas dos representantes da Ferrero no Reino Unido e na Irlanda.
Por outro lado, Mondelez, o proprietário americano do Cadbury — cuja barra de chocolate recheado de avelã Whole Nut é um best-seller — não quis responder ao “Guardian” se vai ou não elevar os preços de suas barras de chocolates.
As mudanças potenciais ocorrem num momento em que os fabricantes tentam lidar com o aumento dos preços do cacau. No entanto, enquanto o clima na Turquia coincidiu com uma seca na Califórnia, que provocou um aumento dos preços da amêndoa para seu maior patamar em nove anos, o cacau é mais caro por causa de mudanças no mercado. O preço do produto está em seu maior nível em três anos, com o aumento vertiginoso da demanda na China e na Índia.
Veículo: O Globo - RJ
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