Dois em cada três itens para a volta às aulas deverão ser adquiridos em supermercados no RS

Cada vez mais presentes em lojas de pequeno e médio portes, os itens de papelaria vão alavancar um faturamento de R$ 50,8 milhões para os supermercados gaúchos entre os meses de janeiro e fevereiro. A informação é do presidente da Associação Gaúcha de Supermercados (Agas), Antônio Cesa Longo, anunciando uma projeção de crescimento real de 6% nas vendas de volta às aulas, para o setor, na comparação com o mesmo período do ano passado. Segundo o dirigente, os supermercados do RS deverão superar as livrarias e papelarias, feiras, camelôs e lojas de R$ 1,99, pelo oitavo ano consecutivo, como local preferido de compras dos gaúchos de material escolar.

De acordo com Longo, pelo menos metade dos produtos de papelaria deverão ser comprados, pelos consumidores, nas lojas do setor. "Os carros-chefes novamente serão os cadernos, sobretudo os licenciados com personagens infantis e atores do momento. Mas a Copa do Mundo é outra oportunidade que deverá ser bem explorada pela indústria", aposta o supermercadista. Cerca de 20% dos itens de volta às aulas vendidos deverão ser oriundos de fábricas gaúchas. "O cenário é positivo pela excelência da indústria gaúcha no setor de papelaria. Acreditamos que 70% da venda de material escolar será realizada em fevereiro", projeta Longo.

Segundo os dados coletados pela Agas junto aos supermercadistas gaúchos, os preços da seção de papelaria, neste ano, estão em média 8% superiores ao período em 2013, um pouco acima da inflação no período. "A alta do dólar encareceu os produtos importados, e o papel registrou uma alta média de 12% no acumulado de 2013", destaca o presidente da Associação.

O presidente da Agas destaca ainda que, nas redes maiores, artigos eletrônicos e itens como cartuchos para impressora e pendrives também registram aumento de procura pelos clientes. Neste período, o peso das vendas de papelaria e produtos para volta às aulas no faturamento total dos supermercados é de 4,5% em fevereiro. Para os pequenos e minimercados, a proximidade de casa ou de instituições de ensino será decisiva para um crescimento substancial de vendas no período.

Fonte: Comunicação Associação Gaúcha de Supermercados