Geral
08/01/2014 11:45 - Açúcar com boas perspectivas neste ano
O ano de 2013 para o mercado de açúcar e de etanol foi turbulento, com ocorrências raras, difíceis de serem analisadas. E tampouco explicadas. De acordo com relatório elaborado pela empresa de consultoria em agronegócio, Safras & Mercado, os últimos 12 meses foram marcados por contração na rentabilidade do açúcar e nas cotações futuras internacionais.
No mercado doméstico, usinas de propriedade de grandes multinacionais foram vendidas. E, finalmente, já em outubro, com a safra de cana-de-açúcar na reta final no Centro-Sul, um incêndio no Porto de Santos - principal ponto de escoamento do açúcar brasileiro para o exterior - destruiu um terminal da Copersucar, maior comercializadora de açúcar e de etanol do mundo.
Em Nova York, os principais referenciais para o preço do açúcar em escala mundial desceram para os patamares mais fracos de três anos e meio, ficando abaixo de 16 centavos de dólar por libra peso, pior marca desde junho de 2010, devido principalmente ao excesso de oferta global.
Todas as consultorias e entidades ligadas ao setor apontam que a temporada 2013/14 será a quarta consecutiva em que a produção fica acima dos níveis de consumo. O volume de excedente será menor, mas ainda assim é um fator fundamental que não sai da cabeça dos investidores.
Para o analista de Safras & Mercado Maurício Muruci, o ano de 2014 no mercado sucroenergético estará sujeito a ser influenciado por diversos vetores que poderão mudar o atual tom negativo.
Contratos - Segundo ele, os contratos futuros com vencimentos mais próximos do açúcar refinado em Londres e do açúcar bruto em Nova York se encontram em uma "área de acomodação", tecnicamente e graficamente falando, e devem iniciar uma curva de alta muito em breve.
Mas, conforme o especialista, a análise gráfica na qual se baseiam as expectativas de recuperação para o médio prazo nas cotações futuras do açúcar pode vir a ser neutralizada pelas dúvidas em relação ao comportamento da economia mundial, particularmente da China, União Europeia e Estados Unidos.
Para 2014, Muruci aponta que é provável uma recuperação dos preços em Nova York, para 17,00 centavos de dólar por libra peso e até mesmo para 18 centavos de dólar por libra peso, ainda no primeiro trimestre. Porém, a faixa de 17 centavos é mais prudente, ao passo que acima de 18 é praticamente impossível de se pensar neste momento. Segundo ele, Para um mercado que acumula perdas há três anos, pensar em uma súbita recuperação seria praticamente imaginar "um paraíso na terra".
Veículo: Diário do Comércio - MG
Veja mais >>>
25/10/2024 15:51 - Presente em 98,8% dos lares, macarrão é categoria potencial para varejo alimentar21/08/2024 17:56 - Consumidores brasileiros focam em alimentação saudável
28/06/2024 10:21 - Como será o consumidor de amanhã?
27/06/2024 09:15 - Show de Paul McCartney em Floripa tem apoio do Angeloni Supermercados
25/06/2024 08:58 - Supermercados “étnicos” ganham força no varejo americano
24/06/2024 11:22 - Grupo Pereira reforça inclusão no mês dos Refugiados e Imigrantes
24/06/2024 11:22 - Roldão beneficia 200 crianças com Arraiá Solidário
24/06/2024 11:10 - Mais uma inauguração: Rede Bom Lugar chega a São Miguel Arcanjo (SP)
24/06/2024 11:07 - Sam’s Club e Atacadão chegam juntos em João Pessoa (PB)
21/06/2024 09:04 - Sadia celebra os seus 80 anos em grande estilo
20/06/2024 09:07 - Supermercados Pague Menos participa de ações de empregos
19/06/2024 09:15 - Supermercadistas criam vídeos virais e atraem clientes
18/06/2024 08:54 - Grupo Savegnago abre 500 vagas de emprego para pessoas com mais de 50 anos de idade
18/06/2024 08:53 - Natural da Terra anuncia Paulo Drago como novo CEO
18/06/2024 08:50 - Coop anuncia novos executivos em sua diretoria