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19/09/2013 11:15 - Conserto caro estimula troca de celular

Quando começou a ter problemas para carregar seu smartphone no começo do ano, o estudante Leonardo Florêncio resolveu mandar o aparelho para uma assistência técnica na região do ABC Paulista. O diagnóstico, dado dois dias mais tarde, foi mau contato no conector USB do aparelho.

Como o smartphone estava fora da garantia, o conserto custaria R$ 280, além de levar de 15 a 20 dias para ficar pronto. Florêncio desistiu. "É muito tempo e o preço era mais da metade de um aparelho novo. Não valia a pena", diz. O estudante ainda tentou fazer orçamentos em outros lugares, mas frente às cobranças de R$ 25 de algumas assistências só para avaliar o celular, ele resolveu comprar um celular novo.

Como Florêncio, milhares de brasileiros enfrentam o mesmo problema todos os dias. Com smartphones e tablets cada vez mais presentes na vida do consumidor, é natural que mais acidentes aconteçam. Mas os custos e a demora para arrumar o que está quebrado têm assustado os consumidores, especialmente quando o aparelho está fora da garantia. A opção, muitas vezes, é comprar um aparelho novo.

Foi o que fez Sandro Cimatti, gerente da empresa de pesquisa CVA Solutions. Há dois anos, ele derrubou seu smartphone duas vezes, gastando R$ 200 em cada uma delas para trocar a tela sensível ao toque do aparelho. Na terceira queda, resolveu comprar um telefone novo de outra marca. "Eu não queria usar aquelas capinhas para proteger o aparelho e não queria gastar com a assistência técnica", diz.

Segundo pesquisa da CVA, os custos de conserto e manutenção são os itens mais mal avaliados pelos brasileiros no mercado de celulares. O mesmo levantamento indica que smartphones dão mais problemas que os celulares convencionais, os chamados "feature phones". Apesar de ser uma categoria com produtos mais novos - a média de idade no país é de 20 meses, contra 37 dos "feature phones" - os smartphones já levaram 16% de seus usuários a uma assistência técnica. Nos telefones mais simples, o número é de 14%. Na avaliação de Cimatti, os celulares mais avançados têm mais chances de dar problemas exatamente porque contam com mais tecnologia embarcada.

Segundo Daniel Hatkoff, fundador do Clube Pitzi, que oferece planos de proteção para smartphones e tablets, os problemas com telas estão entrem os mais relatados pelos consumidores.

Uma série de fatores torna a assistência técnica cara e demorada no Brasil, afirma o executivo. Um deles é a escassez de profissionais qualificados. Ainda não há um volume muito grande de técnicos com a conhecimento necessário, o que interfere no tempo necessário para detectar e consertar problemas. Segundo pesquisa feita pelo companhia na cidade de São Paulo, 77,5% dos reparos feitos em celulares levam mais de cinco dias úteis para ficar prontos.

Outro fator é a longa cadeia de suprimentos. Segundo Hatkoff, existem muitos elos até que os componentes comprados no Brasil cheguem às assistências, o que eleva o custo das peças. De acordo com o executivo, uma saída usada pelas assistências tem sido encomendar peças diretamente de fornecedores na China. Mas isso pode criar problemas para os consumidores. "Estão chegando ao país peças com qualidade muito baixa. O consumidor paga menos pelo conserto, mas tem que voltar na assistência logo em seguida", diz.

No mercado há um ano e meio, o Pitzi tem apresentado um crescimento na base de clientes de 50% ao mês, segundo Hatkoff. A companhia não revela números absolutos. Os membros pagam uma mensalidade que varia de R$ 5 a R$ 30 por mês, dependendo do modelo do aparelho, com níveis de cobertura diferentes entre si.

Outras iniciativas na área de manutenção de aparelhos surgiram nos últimos anos, mostrando que, apesar das dificuldades, há espaço para esse tipo de serviço. A rede de lojas de videogame UZ Games pretende começar a fazer manutenção de celulares e tablets em breve. Hoje, a companhia já presta esse tipo de serviço para consoles. Em entrevista recente ao Valor, o fundador da rede, Marcos Khalil, disse que o objetivo é fidelizar os clientes. "Queremos manter o público 'dentro de casa'", afirmou.



Veículo: Valor Econômico

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