Geral
16/09/2013 11:30 - Caçula do Rodobens investe R$ 150 milhões
Com menos de três anos de vida, a Rodobens Leasing e Locação vai se tornar, até 2015, uma das principais geradoras de lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) no grupo, que tem 60 anos, afirma o diretor geral dessa divisão, Renato Augusto Vaz. Segundo ele, a unidade vai aplicar este ano cerca de R$ 150 milhões em investimentos, na compra de caminhões e veículos comerciais, elevando a R$ 400 milhões o total de aportes feitos desde 2010.
"Estamos crescendo 35% ao ano. Hoje somos a terceira unidade do grupo em Ebitda. Em 2015 vamos ser os maiores por esse critério", disse Vaz, ressaltando que nessa lista não estão a Rodobens Engenharia, de capital aberto nem o banco. A Rodobens Leasing e Locação foi criada há quase três anos para explorar no Brasil o leasing operacional de veículos, com foco no segmento de frotas comerciais leves, pesados e utilitários.
O leasing operacional é um contrato financeiro, regido por normas do Banco Central. Por ele, a Rodobens adquire um ativo, caso do caminhão, que em seguida é alugado ao cliente - uma empresa. Ao término do contrato o arrendatário opta por renovar a operação ou devolver o ativo à arrendadora.
"A crise tem nos ajudado a crescer", diz o diretor geral da Rodobens Leasing e Locação. "O leasing representa geração de caixa imediato porque ao optar pelo leasing, a empresa pode vender a frota própria. E as despesas que ela passa a ter mensalmente com o contrato reduzem o pagamento de impostos ao reduzir a última linha do balanço".
O executivo admite que o leasing operacional ainda enfrenta um grande obstáculo. "O brasileiro ainda fica meio receoso de ter um ativo que não é de propriedade dele", afirma Vaz. Isso explica a baixa penetração desse tipo de operação, de apenas 0,69% da carteira total de leasing existente no país, que atingiu R$ 31,1 bilhões em junho passado.
A Rodobens Leasing e Locação tem hoje uma frota de 4 mil veículos, sendo 1,2 mil caminhões, a maior parte da marca Mercedes-Benz, que atende uma carteira de 180 empresas clientes.
"Os 18 maiores clientes respondem por 80% de nossa receita", diz Vaz, citando como corporações atendidas a engarrafadora de refrigerantes da Coca-Cola Company, a Solar, em Pernambuco, a produtora de açúcar e álcool, Louis Dreyfus Company, em São Paulo, e a fabricante de pães Bimbo.
A principal fonte de recursos para os investimentos da empresa é o financiamento bancário, com as linhas de crédito específicas para a aquisição de máquinas e equipamentos pesados, destacadamente por meio do BNDES (linhas FINAME/PSI), com taxa de juros média de 3,0%. "Buscamos sempre casar o prazo da captação com os contratos que fechamos para deixar o balanço equilibrado", disse Renato Vaz.
O plano da Rodobens Leasing e Locação é ampliar os contratos com os atuais clientes e buscar novos contratos nos segmentos de construção e mineração, alimentos e bebidas, além do sucro-alcooleiro. "Não vamos entrar no segmento de pessoa física e veículos de passeio porque não é nosso expertise", disse o diretor.
Segundo ele, empresas como Localiza, Locamerica e Unidas têm redes de lojas para revenda mais amplas. "E esse negócio depende fundamentalmente da revenda. Já em caminhões, ninguém tem uma rede como a da Rodobens, de 32 lojas. Por isso temos eficiência", aponta Vaz.
O executivo diz que a baixa penetração de operadoras de leasing operacional no Brasil não significa menor concorrência. Ele cita o caso da locadora paranaense Ouro Verde, que em 30 de junho passado tinha uma frota de 6 mil máquinas e equipamentos pesados e 17 mil veículos leves, com um valor de mercado agregado de aproximadamente R$ 1,1 bilhão.
No mercado de locação de veículos, formado por 2.217 locadoras, o faturamento total do setor em 2012 foi de R$ 6,23 bilhões, 9,88% mais que em 2011. Para 2013, o presidente do conselho nacional da Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis (Abla), Paulo Gaba Jr., projeta uma expansão de 10%, em linha com a média de crescimento anual do setor na última década.
Veículo: Valor Econômico
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