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13/09/2013 08:15 - Comércio dá um salto com móveis e alimentos

Ministro Mantega comemora, mas varejistas desconfiam da continuidade do crescimento

As vendas no varejo surpreenderam ao acelerarem em julho, impulsionadas por móveis e eletrodomésticos e pelo alívio da inflação nas compras em supermercados.

Comparado a junho, as vendas cresceram 1,9%, melhor resultado desde janeiro de 2012 (2,8%), de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em relação a igual mês do ano anterior, avançaram 6,0%.

O resultado foi comemorado pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, como uma demonstração de que está ocorrendo uma recuperação do consumo no país.

"Mostra que a queda da inflação já está possibilitando que o consumidor tenha mais poder aquisitivo, o crédito também está melhorando um pouquinho, e isso se reflete nessas vendas a varejo, que foram muito boas", disse Mantega.

As taxas ficaram bem acima das expectativas, mas ainda não está claro se o movimento poderá ser sustentado, diante de sinais de fraqueza do mercado de trabalho e confiança do consumidor.

"O que chamou a atenção é que foi generalizado. Mas não conseguimos ver esse movimento como algo sustentável. E se for assim, não alimenta expectativas de consumo forte puxando a economia nos próximos trimestres", avalia a economista da Tendências Alessandra Ribeiro.

Oito das dez atividades pesquisadas tiveram resultados positivos na comparação mensal. Os principais destaques foram dos grupos tecidos, vestuário e calçados (5,4%); outros artigos de uso pessoal e doméstico (3,9%); equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (3,5%); móveis e eletrodomésticos (2,6%) e hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (1,8%).

Em relação ao mesmo mês de 2012, todas as atividades mostraram crescimento. O principal impacto no volume de vendas nesta base de comparação foi o de móveis e eletrodomésticos, com participação de 22,4% na taxa global
do varejo.

Esse setor vem sendo favorecido pelo programa do governo Minha Casa Melhor, uma linha de crédito de R$ 18,7 bilhões para financiar a compra de eletrodomésticos e móveis por beneficiários do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida.

Por sua vez, o grupo hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo teve participação de 21,8%. Nesse caso, o consumo foi favorecido por alimentos, que registraram em julho a primeira deflação desde julho de 2011, ao recuarem 0,33%.

Já no comércio varejista ampliado que inclui o setor automotivo e material de construção as vendas registraram alta de 0,6% em julho ante junho. Na comparação anual, houve avanço de 3,7%.

A Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) consideram positivo o resultado de crescimento do comércio varejista, mas indicam que o setor ainda está cauteloso ante os números divulgados pelo IBGE.

As instituições informaram, em nota oficial, que o resultado da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) foi uma "surpresa positiva". Para a CNDL e o SPC, "o resultado é muito positivo, mas existe uma hipótese de que o bom resultado tenha sido motivado pelo efeito base do mês de junho, quando boa parte do comércio teve que fechar as portas por conta da forte onda de manifestações que ocorreram no país e pelos vários feriados decretados em função da Copa das Confederações".

Anota alerta ainda que o comércio pode acompanhar a tendência da indústria, que cresceu e logo depois recuou. Para a CNDL e o SPC, é importante aguardar o desempenho de agosto, que vai mostrar se existe tendência de recuperação para o segundo semestre ou se o resultado é um pico passageiro.

Já a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) afirmou que, apesar da reação de vendas em julho, no acumulado do ano, o ritmo de expansão das vendas tem sido o menor desde 2003. A expectativa da Confederação para agosto é que o volume de vendas do varejo suba 0,6%. Para o segundo semestre, a perspectiva é mais favorável, de alta de 5,4%, o que levaria o comércio a fechar o ano com alta de 4,2%.



Veículo: Brasil Econômico

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