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05/09/2013 09:39 - Mesmo com queda, cesta em Belém ainda custa caro

Em 6 o no ranking com o maior preço no país, Belém tem redução de 0,99%

O preço da cesta básica voltou a registrar queda em Belém, no mês de agosto, segundo pesquisa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese-PA). A retração de 0,99% apurada no mês passado foi a segunda consecutiva neste semestre, já que em julho, o custo da alimentação básica dos paraenses sofreu um arrefecimento de 3,21%.

Mas mesmo com a ligeira redução, o paraense continua comprometendo 47% de sua renda mensal, que, segundo os cálculos do Dieese-PA, é estipulado a partir do salário mínimo (R$ 678), com alimentação. No acumulado do ano, a cesta básica dos paraenses registrou um reajuste na ordem de 9,03%, sendo que a inflação calculada neste período, pelo IBGE, foi de 3,30%. A banana (49,76%), o leite em pó (23,28%) e a farinha de mandioca (19,42%) foram os três principais vilões, em termos de alta de preços, ao longo dos oito primeiros meses deste ano. No sentido inverso, o óleo de cozinha (-14,10%), o arroz (-11,74%) e o açúcar (-6,52%), tiveram as retrações de preços mais significativas, no período de janeiro a agosto deste ano. Considerando os últimos doze meses, a alimentação básica dos paraenses teve alta de 12,88%, puxada, principalmente pela farinha de mandioca (alta de 104%) e pela banana (64,38%).

Os dados de agosto apontam ainda que a capital paraense apresenta uma das cestas básicas mais caras do País, no valor de R$ 296,11. São Paulo lidera este ranking, já que o valor médio da alimentação básica das famílias paulistanas gira em torno de R$ 319,66. A capital gaúcha, Porto Alegre-RS, apresenta a segunda cesta básica mais cara do País (R$ 311,50), seg uida por Vitória-ES (R$ 310,03). Belém é a sexta colocada no ranking de capitais com a alimentação mais cara do País.

No período analisado pelo Dieese-PA, a maioria dos produtos que compõe a cesta básica das famílias paraenses registrou queda, sobretudo no caso do feijão, que apresentou um recuo de 8,97%. A farinha de mandioca (-5,95%), o tomate (-5,01%) o óleo de cozinha (-3,80%) e a manteiga (-2,23%) também apresentaram reduções expressivas. Na contramão das reduções de custo, alguns produtos tiveram altas significativas de preço, com foi o caso do leite (8,75%), da carne bovina (2,57%) e do açúcar (1,18%).



Veículo: O Liberal - PA

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