Geral
26/08/2013 08:12 - Soja abre vantagem sobre o milho
Cotações acumulam baixas mesmo após corte na safra americana, levando a oleaginosa a custar o triplo do cereal
O placar que abre a safra de grãos 2013/14 – num momento de cotações um terço abaixo das registradas um ano atrás – dá para a saca de soja valor de três a quatro vezes maior que o da saca de milho (o normal é 2 x 1). De um lado, os negócios no mercado internacional anunciam desvalorização das commodities agrícolas. De outro, cresce o abismo entre os preços dos dois principais produtos da agricultura do Brasil.
O corte de 9,23 milhões de toneladas na previsão de safra dos Estados Unidos, há uma semana, não foi suficiente para mudar a tendência de desvalorização de soja e milho no longo prazo, conforme especialistas. As notícias de problemas climáticos no cinturão de produção e sobre vendas volumosas para a China forçam altas na Bolsa de Chicago, mas com efeito temporário.
A alta próxima de 20% no dólar impede uma queda maior nos preços da soja em real. No milho, a supersafra de inverno – que rende 45 milhões de toneladas, com expansão de 15%, conforme a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) – anula o efeito cambial e mantém a saca abaixo de R$ 10 em Mato Grosso. Nem os leilões do governo conseguem animar as vendas.
– O quadro acentua a tendência de os produtores brasileiros optarem pela oleaginosa no verão – analisa Robson Mafioletti, assessor técnico e econômico da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar). Os preços cobrem os custos, mas as margens de 45% estão em forte declínio.
Porém, poucos especialistas arriscam apontar este como um momento bom para vendas antecipadas, e o mercado segue em compasso de espera. Mato Grosso e Paraná, líderes em produção, venderam perto de 10% e 25% da produção de soja, apontam as consultorias privadas. Esses índices estão dentro das médias históricas, mas o atraso de 20 (PR) e 25 pontos (MT) pode representar perdas de bilhões de reais.
A redução da previsão de safra dos EUA pelo Departamento de Agricultura do país funcionou como um paraquedas para os preços, avalia o consultor Étore Baroni, da FC Stone, especializado em comércio internacional.
Ele acredita que os números darão incremento de US$ 1 por bushel (medida de volume em seco, usada principalmente para medir o volume de commodities secas) no preço médio da oleaginosa, tornando menos provável o risco de queda abaixo de US$ 10/bushel em janeiro de 2014, quando a colheita brasileira estará engrenando.
veículo: Diário Catarinense
Veja mais >>>
25/10/2024 15:51 - Presente em 98,8% dos lares, macarrão é categoria potencial para varejo alimentar21/08/2024 17:56 - Consumidores brasileiros focam em alimentação saudável
28/06/2024 10:21 - Como será o consumidor de amanhã?
27/06/2024 09:15 - Show de Paul McCartney em Floripa tem apoio do Angeloni Supermercados
25/06/2024 08:58 - Supermercados “étnicos” ganham força no varejo americano
24/06/2024 11:22 - Grupo Pereira reforça inclusão no mês dos Refugiados e Imigrantes
24/06/2024 11:22 - Roldão beneficia 200 crianças com Arraiá Solidário
24/06/2024 11:10 - Mais uma inauguração: Rede Bom Lugar chega a São Miguel Arcanjo (SP)
24/06/2024 11:07 - Sam’s Club e Atacadão chegam juntos em João Pessoa (PB)
21/06/2024 09:04 - Sadia celebra os seus 80 anos em grande estilo
20/06/2024 09:07 - Supermercados Pague Menos participa de ações de empregos
19/06/2024 09:15 - Supermercadistas criam vídeos virais e atraem clientes
18/06/2024 08:54 - Grupo Savegnago abre 500 vagas de emprego para pessoas com mais de 50 anos de idade
18/06/2024 08:53 - Natural da Terra anuncia Paulo Drago como novo CEO
18/06/2024 08:50 - Coop anuncia novos executivos em sua diretoria