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23/08/2013 11:10 - Dólar ajuda, mas não compensa baixa do açúcar

O balanço das companhias sucroalcooleiras com capital aberto na bolsa de São Paulo mostrou no primeiro trimestre da safra 2013/14 uma moagem maior de cana-de-açúcar, e uma receita líquida também crescente, decorrente da maior quantidade de produto vendido. No entanto, mostra uma precificação mais baixa para o açúcar, apesar de alguma compensação vinda da valorização do dólar.

Os grupos que fizeram a melhor combinação entre hedge de açúcar na bolsa de Nova York e de dólar viram a precificação média do açúcar da safra recuar 5% nos últimos 12 meses encerrados em 30 de junho. As companhias de desempenho mais modesto observaram uma retração de 14% na precificação média do produto no mesmo intervalo.

No mercado, nos 12 meses encerrados em 30 de junho de 2013, as cotações do açúcar na bolsa de Nova York recuaram 19,47%, segundo o Valor Data. O dólar ajudou a compensar parte dessas perdas ao se valorizar, no mesmo intervalo, 9,61%.

No topo da lista entre as sucroalcooleiras com capital aberto na BMF&FBovespa está a Biosev, a segunda maior companhia do segmento e controlada pela francesa Louis Dreyfus Commodities. Ao fim de junho do ano passado, a companhia tinha feito uma combinação de hedge (açúcar e dólar) que lhe trazia uma remuneração de R$ 47,32 por libra-peso de açúcar. Na época, 43% da exposição líquida da empresa à commodity (produção total menos o volume que resulta do fornecimento de cana de terceiros) estava hedgeada.

No entanto, nos 12 meses seguintes, com a queda das cotações internacionais da commodity, esse valor médio recuou 7,37%, para R$ 43,83 por libra-peso, para um volume de praticamente 100% da exposição líquida.

A segunda melhor precificação foi feita pelo grupo São Martinho, de um valor muito próximo do alcançado pela Biosev. Em 30 de junho deste ano, a companhia de Pradópolis (SP) informou que 91% de sua exposição líquida a açúcar estava precificada a R$ 43,44 por libra-peso, resultado de um hedge da commodity a 20,3 centavos de dólar por libra-peso e de câmbio a R$ 2,14. Doze meses antes, quando começou a "proteger" a atual safra, esse valor estava 5,9% maior, a R$ 46,02 por libra-peso.

A Raízen Energia, joint venture controlada pela Cosan e Shell, divulgou no último trimestre que até 30 de junho, havia feito hedge de um volume de 2,159 milhões de toneladas de açúcar ao valor médio de R$ 40,87 por libra-peso. Esse preço é resultado de um hedge de açúcar na bolsa de Nova York a 19,10 centavos de dólar por libra-peso e de um dólar de R$ 2,14. Há um ano, quando começou a precificação da safra 2013/14, a Raízen havia registrado um valor médio de R$ 47,01 por libra-peso.

A Guarani, controlada pela Tereos Internacional, havia iniciado a precificação de açúcar há um ano ao valor médio de R$ 45 por libra-peso. No exercício encerrado em 30 de junho, a empresa informou que esse valor havia caído 4,9%, para R$ 42,78 centavos de dólar por libra-peso.

Parte da precificação mais baixa de açúcar para toda a safra já se materializou no balanço do primeiro trimestre desses mesmos grupos. O preço médio de venda da commodity recuou no período para todas as companhias de capital aberto, no entanto, como os volumes comercializados foram maiores, a receita líquida avançou.

A Raízen, líder do segmento, vendeu 38,4% mais açúcar no primeiro trimestre da safra 2013/14, que em igual intervalo do ano passado. Com isso, obteve uma receita líquida com a commodity 21,5% superior, apesar do preço médio alcançado ter sido 12,2% inferior.

No caso da São Martinho, a receita líquida com açúcar avançou 57% no trimestre, diante de um volume vendido 88,8% maior, o que mais do que compensou a queda de 16,8% no preço médio da commodity.

O preço médio de venda de açúcar da Biosev no primeiro trimestre do ciclo caiu 18,7% e o volume vendido subiu 30%, o que gerou uma receita líquida de R$ 506,514 milhões, 5,6% maior que em mesmo intervalo do ciclo anterior.

Desde o dia 14 de agosto, primeiro pregão após a divulgação de resultados do 1º trimestre, a Biosev viu seus papéis caírem 14%, pressionados pelo anúncio de que geadas ocorridas em canaviais da empresa em Mato Grosso do Sul provocarão quebra na safra.



Veículo: Valor Econômico

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