Geral
08/08/2013 11:36 - Amazon contraria tendência com investimento pesado
Se há uma exceção à regra no mundo dos investimentos empresariais nos EUA, trata-se da varejista de internet Amazon. Sempre que tem um dólar sobrando, o executivo-chefe e acionista controlador Jeff Bezos o direciona a algum novo serviço.
"Nossos pesados investimentos no Prime, Kindle, mídia digital e experiência dos consumidores são, em geral, interpretados por alguns como sendo generosos demais, como sendo uma indiferença em relação aos acionistas ou mesmo como estando em conflito com uma empresa com fins lucrativos", escreveu Bezos em carta aos acionistas neste ano.
"Mas não penso assim. [...] Contentar os clientes de forma proativa conquista a confiança, que conquista mais negócios desses clientes, mesmo em novas arenas comerciais. Siga-se uma perspectiva de longo prazo; e os interesses dos clientes e os dos acionistas vão se alinhar".
Em 2012, a Amazon foi uma das poucas empresas de tecnologia dos EUA a investir mais dinheiro do que ganhou. Registrou US$ 4,2 bilhões em fluxo de caixa operacional e gastou US$ 3,8 bilhões em equipamentos, além de pagar US$ 745 milhões para adquirir uma empresa de automação de depósitos.
A Apple é mais típica. Assume riscos em inovações, como o iPhone, mas normalmente dentro das categorias de produtos existentes. Em 2012, a Apple reinvestiu na empresa apenas 20% do seu fluxo de caixa e recentemente anunciou plano de recompra de ações de US$ 50 bilhões.
Talvez seja impossível para uma empresa tão grande como a Apple investir tal volume de dinheiro. Mas vejamos a Amgen, maior empresa mundial de biotecnologia.
A Amgen possui menos bens de capital do que em 2006 e gasta um percentual do fluxo de caixa apenas um pouco maior em pesquisa e desenvolvimento.
No ano passado, a empresa gerou US$ 5,9 bilhões em caixa operacional, gastou US$ 2,4 bilhões em aquisições e devolveu US$ 4,4 bilhões líquidos aos acionistas por meio de recompras de ações e dividendos.
Isso não precisa ser algo necessariamente ruim para empresas ou acionistas. Certamente é melhor devolver capital do que desperdiçá-lo.
A questão para a economia dos EUA, no entanto, é a seguinte: se empresas de alto crescimento como Apple e Amgen não podem ou não vão investir capital, quem é que vai?
Veículo: Valor Econômico
Veja mais >>>
25/10/2024 15:51 - Presente em 98,8% dos lares, macarrão é categoria potencial para varejo alimentar21/08/2024 17:56 - Consumidores brasileiros focam em alimentação saudável
28/06/2024 10:21 - Como será o consumidor de amanhã?
27/06/2024 09:15 - Show de Paul McCartney em Floripa tem apoio do Angeloni Supermercados
25/06/2024 08:58 - Supermercados “étnicos” ganham força no varejo americano
24/06/2024 11:22 - Grupo Pereira reforça inclusão no mês dos Refugiados e Imigrantes
24/06/2024 11:22 - Roldão beneficia 200 crianças com Arraiá Solidário
24/06/2024 11:10 - Mais uma inauguração: Rede Bom Lugar chega a São Miguel Arcanjo (SP)
24/06/2024 11:07 - Sam’s Club e Atacadão chegam juntos em João Pessoa (PB)
21/06/2024 09:04 - Sadia celebra os seus 80 anos em grande estilo
20/06/2024 09:07 - Supermercados Pague Menos participa de ações de empregos
19/06/2024 09:15 - Supermercadistas criam vídeos virais e atraem clientes
18/06/2024 08:54 - Grupo Savegnago abre 500 vagas de emprego para pessoas com mais de 50 anos de idade
18/06/2024 08:53 - Natural da Terra anuncia Paulo Drago como novo CEO
18/06/2024 08:50 - Coop anuncia novos executivos em sua diretoria