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22/07/2013 11:44 - Grupo Sanofi troca de comando no Brasil


O presidente da Sanofi para o Brasil e América Latina, Heraldo Marchezini, deixou o comando da companhia, segundo apurou o Valor. O mau desempenho da Medley, braço de genéricos do grupo, adquirida pela multinacional francesa em 2009, tem sido apontada como a principal causa da saída do executivo do grupo.

Arquirrivais no mercado nacional de genéricos, Medley e a brasileira EMS disputam palmo a palmo cada ponto percentual de participação nesse segmento. Nos últimos meses, a EMS tem levado a melhor. Entre o fim de 2012 e início deste ano, a Sanofi, ainda sob o comando de Marchezini, promoveu um choque de gestão em sua controlada. Nessa reestruturação, Décio Decaro, que estava à frente da Medley, saiu da companhia. Wilson Borges, ex-laboratório Zambon, de capital italiano, chegou ao grupo no início deste ano com o desafio de reverter o jogo.

Procurada, a Sanofi informou ao Valor que "Heraldo Marchezini, à frente da Sanofi na América Latina e diretor-geral para o Brasil, deixou o grupo. Para assegurar a continuidade dos negócios neste importante país e região foram feitas várias nomeações de executivos altamente experientes. Patricie Zagame, oriundo da Novartis [farmacêutica suíça], irá juntar-se à Sanofi e se tornar diretor-geral para o Brasil a partir do dia 1º de outubro. Stephen Cobhan, vice-presidente do grupo na Turquia e Oriente Médio, está assumindo como diretor-geral interino, para o Brasil. Após a chegada de Patricie, Stephen assumirá o cargo de vice-presidente para América Latina".

A farmacêutica não dá detalhes sobre a saída de Marchezini, mas o Valor apurou que a perda de participação de mercado da Medley nos últimos meses teria sido o principal motivo da saída dele do comando da empresa no país e América Latina. Uma recente auditoria de desempenho foi realizada na farmacêutica este ano, comprometendo de vez o destino do principal executivo da Sanofi no país e região à frente dos negócios, informaram fontes familiarizadas com o assunto.

Dados obtidos pelo Valor mostram que as vendas da Medley no mercado nacional recuaram 7,6% em unidades (caixas de medicamentos) entre julho do ano passado e junho deste ano. No mesmo período, a EMS cresceu 4,4%. Em receita, a Medley teve aumento de 3%, enquanto a EMS subiu 13% no mesmo período. Em 2012, o faturamento bruto da EMS Pharma atingiu R$ 4 bilhões e, o da Medley, R$ 3,3 bilhões, de acordo com informações da consultoria IMS Health, obtidas com fontes de mercado. Esses dados consideram apenas a receita bruta das empresas individualmente, não do grupo EMS e Sanofi e suas controladas.

"A Medley trabalhava com um estoque alto, de seis meses, enquanto a média do setor gira em torno de dois meses, com pagamento para 28 dias", disse uma fonte de mercado. Fontes do setor afirmam ainda que a estratégia agressiva de negócios da EMS também tem incomodado vários concorrentes - o grupo, com sede em Hortolândia (SP) e várias empresas controladas, tem uma política forte de desconto no mercado.

A contratação de Zagame, em negociação há alguns meses, foi feita pelo próprio Marchezini, que acumulava desde 2011 o comando no país e da região. A ideia era que ele ficasse concentrado apenas na estratégia do grupo para a região.

Com toda sua carreira construída dentro da Sanofi, Marchezini, de 48 anos, tornou-se presidente da companhia na Polônia aos 35 anos. O executivo foi o principal estrategista durante o processo de aquisição da Medley em 2009, ativo que estava sendo disputado por várias multinacionais e que desencadeou o movimento de consolidação do setor farmacêutico no país. Àquela época, a Medley, que era controlada pela família Negrão, dos irmãos Guto e Xande, pilotos em corridas de carro, e seu pai, garantiu a liderança à Sanofi no mercado de genéricos. O negócio foi considerado estratégico para o crescimento da multinacional em mercados emergentes. "O cargo de Marchezini estava sendo muito visado pela importância do Brasil e América Latina para o grupo", disse uma fonte.

"Marchezini sempre foi um profissional ético e transparente nos negócios, mesmo quando se tratava de assuntos envolvendo a concorrência", afirmou outra fonte. Procurado pelo Valor, o executivo não retornou aos pedidos de entrevista.



Veículo: Valor Econômico

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