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27/06/2013 11:57 - Para analistas, IGP-M trará alta agrícola

A alta de grãos no mercado externo, aliada à depreciação cambial ocorrida desde maio, vai elevar os preços dos produtos agropecuários pela primeira vez desde dezembro de 2012 e acelerar o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), segundo economistas. Após apontar estabilidade em maio, a média de 15 consultorias e instituições financeiras ouvidas pelo Valor Data projeta aumento de 0,72% do indicador em junho, que será divulgado hoje pela Fundação Getulio Vargas (FGV). As estimativas vão de 0,60% a 0,85%.

Adriana Molinari, da Tendências Consultoria, calcula que a média dos preços da soja na bolsa de Chicago subiu 4% de 21 de maio até 21 de junho contra a média do período anterior, comparação que corresponde à do IGP-M. Esse movimento, diz ela, será a principal fonte de pressão sobre o atacado e deve levar o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que responde por 60% do indicador geral, a subir 0,54%, ante queda de 0,3% em maio. Para o IGP-M, a expectativa de Adriana é de alta de 0,68% na medição atual.

Embora a desvalorização do real tenha sido considerável nos últimos dois meses, a economista avalia que a alta de commodities no mercado internacional, principalmente da soja, será preponderante para a variação de 1% projetada para os produtos agropecuários, após recuo de 1,98% na leitura anterior.

Em sua visão, questões pontuais estariam influenciando as cotações. "Os preços da soja captam problemas de oferta. Ainda que no Brasil a safra tenha sido alta, temos dificuldade de escoá-la para o mercado externo", diz. Como as novas safras no hemisfério norte ainda não foram colhidas, há um reflexo nos preços, que, para Adriana, é temporário.

No teto das projeções, Fernando Parmagnani, economista da Rosenberg & Associados, argumenta que boa parte da alta de 0,85% prevista para o IGP-M virá do movimento recente do câmbio. "Foi uma desvalorização muito intensa". Em suas projeções, o novo patamar do dólar terá efeito concentrado no indicador deste mês, principalmente nos preços agrícolas, que irão subir 1,5%. Parmagnani lembra que a soja também mostrou ascensão no mercado internacional, mas acredita que a tendência é de acomodação em patamares mais baixos nos próximos meses.

Segundo Luis Otávio de Souza Leal, economista-chefe do banco ABC Brasil, as matérias-primas agrícolas vão pressionar o IGP-M na medição atual, para a qual prevê aumento de 0,73%. No médio prazo, no entanto, essa parte da inflação não preocupa tanto, mesmo com um câmbio mais depreciado. A subida da soja no mercado externo, afirma Leal, já está perdendo força com a expectativa de colheitas maiores nos EUA, o que pode compensar a escalada do dólar nas próximas leituras dos IGPs.

O IPA industrial, por outro lado, pode surpreender para cima em junho com o impacto do câmbio, que afeta diversos insumos do setor manufatureiro, pondera o economista do ABC. "Fora diesel e gasolina, todos os combustíveis e lubrificantes são cotados em dólar", observa Leal, que projeta avanço de 0,34% para 0,45% para os preços industriais.

Seguindo a trajetória do atacado, os economistas ouvidos esperam que Índice de Preços ao Consumidor-M (IPC-M), com peso 30% no indicador geral, ganhe fôlego em junho. A estimativa da Tendências é de alta de 0,40%, acima do 0,33% registrado em maio. Segundo Adriana, os reajustes de transporte público nas principais capitais do país, ainda que cancelados, foram válidos em boa parte do mês e irão mais que compensar a descompressão projetada para os alimentos.

Já divulgado pela FGV, o Índice Nacional de Custo da Construção-M (INNC-M), que representa apenas 10% do IGP, aumentou de 1,24% para 1,96% entre maio e junho, com alta de 0,56% para 0,58% na parte de materiais, equipamentos e serviços e variação maior, de 1,88% para 3,24%, nos custos de mão de obra, devido aos reajustes salariais concedidos em Brasília e São Paulo. (AM)



Veículo: Valor Econômico

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