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05/06/2013 09:28 - R$ 136 bilhões para alavancar o crescimento via agricultura

Dilma pede aos produtores que façam uma parceria como governo federal no uso dos recursos na construção de silos de armazenagem em regiões não atendidas até agora. Plano destina R$ 500 milhões para os armazéns.

Enquanto a indústria decola devagar, o negócio é incrementar a agricultura, que, afinal, livrou o país de um Produto Interno Bruto (PIB) ainda pior no trimestre e vem impedindo que as exportações brasileiras tenham um resultado ainda pior.Empolgada como desempenho do setor, a presidente Dilma Rousseff proclamou ontem a centenas de produtores rurais, que lotaram o Salão Nobre do Palácio do Planalto: “Vocês têm R$ 136 bilhões. Gastem, e terão mais”.

Foi durante a cerimônia de lançamento do Plano Agrícola e Pecuário 2013/2014, cujo destaque é a ampliação e facilitação de recursos para investimentos em máquinas e equipamentos, e também na logística de armazenagem, com foco no aumento de produtividade. Dilma Rousseff conclamou os produtores a realizarem parceria com o governo para a construção de armazéns, um dos principais gargalos da agricultura brasileira. Para isso, o governo disponibilizou R$ 25 bilhões, sendo R$ 5 bilhões para a safra que se inicia no dia 1ºde julho e o restante nos próximos cinco anos. O prazo para o pagamento será de 15 anos e a taxa de juros de 3,5% ao ano.

“Armazenagem é crucial”, disse a presidente. “Temos um setor privado dinâmico, interessado na expansão do agronegócio e da sua logística, e do outro lado temos os recursos que o estado brasileiro, nesta etapa do seu desenvolvimento, tem condições de oferecer”, afirmou. Além dos recursos para o setor privado, o Plano prevê outros R$ 500 milhões para construção de 10 novos armazéns da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e reforma e modernização de outros 87 silos pertencentes à empresa pública.

A falta de condições de armazenagem ficou patente no ano passado e este ano, quando estados do Semiárido nordestino deixaram de receber o milho distribuído pela Conab, dentro do plano emergencial para salvar os animais, por não terem locais para a estocagem.

“Vamos construir armazéns onde o setor privado não vai construir. Em áreas de abastecimento, que sejam estratégicas do ponto de vista da segurança alimentar”,afirmou o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Antônio Andrade. Além disso, os novos galpões servirão para regular preços, minimizando os efeitos na inflação.

Os novos armazéns serão construídos em Campina Grande (PB), Maracanaú (CE), Eliseu Martins (PI), Petrolina (PE), Anápolis (GO),Viana (ES)Xanxerê (SC), Estrela (RS) Luís Eduardo Magalhães (BA) e Itaqui (MA).

Em seu discurso, a presidente Dilma afirmou esperar parceria como setor privado mesmo no caso dos galpões públicos.“Nós construiremos e modernizaremos os armazéns e buscaremos que a operação seja feita pela iniciativa privada”.

Ainda no campo do investimento, o Plano Safra privilegia os programas de aquisição de máquinas agrícolas e equipamentos de irrigação com taxa de juros subsidiada de 3,5% ao ano. Também foi reduzida a taxa de juros para capital de giro das cooperativas, de 9%para6,5%ao ano.A taxa de juros para o médio produtor rural caiu de 5%para 4,5%.A taxa média anual permaneceu em5,5%.

Dos R$ 136 bilhões previstos para a próxima safra, R$ 97,6 bilhões servirão para financiar o custeio e a comercialização e outros R$38,4 bilhões serão destinados aos programas de investimento. O valor é 18% superior ao Plano Safra do ano passado.

Os recursos previstos no Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp), para o médio produtor, somam R$ 13,2 bilhões, valor 18,4% maior que o da safra atual. Os limites de empréstimo para custeio saíram dos atuais R$ 500 mil para R$ 600 mil. Já os limites para investimento foram ampliados de R$ 300 mil para R$ 350 mil.

Já os programas de Desenvolvimento Cooperativo para Agregação de Valor à Produção Agropecuária (Prodecoop) e de Capitalização de Cooperativas Agropecuárias (Procap-Agro) contarão com R$ 5,3 bilhões.



Veículo: Brasil Econômico

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