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22/05/2013 09:14 - Confins ainda é subutilizado para cargas

IBGE coloca terminal da Grande BH na décima posição em movimentação de mercadorias.

Apesar de Minas Gerais ser um Estado economicamente importante no contexto nacional, o Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, não ocupa papel de destaque no transporte de cargas. Na comparação entre os principais pares de destino por onde são levadas mercadorias por via aérea, a capital mineira fica na décima posição, com um volume anual transportado para São Paulo quase 17 vezes inferior ao primeiro lugar, que seria o envio de produtos entre São Paulo e Manaus.

Os dados, referentes ao ano de 2010, fazem parte da pesquisa "As ligações aéreas 2010", divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). A principal rota de carga do país, segundo o levantamento, é a de São Paulo a Manaus, com movimentação de 99,34 milhões de quilos ao ano. Já Belo Horizonte, entra na décima posição, ligado a São Paulo e com movimentação de 5,98 milhões de kg.

São Paulo é o grande destaque na movimentação de cargas no país. Desde a primeira até a sétima posição são referentes a transações entre São Paulo e outras regiões na seguinte ordem: Brasília, com 22,12 milhões de kg; Fortaleza com 21,49 milhões de kg; Recife, com 17,08 milhões de kg; Salvador, com 16,39 milhões de kg; Porto Alegre, com 11,83 milhões de kg e Rio de Janeiro, com 9,76 milhões de kg.

Ainda estão na frente de Belo Horizonte, a dupla Brasília e Manaus, que ocupou a oitava posição, com 9,54 milhões de quilos transportados. Na nona colocação ficaram Recife e Fortaleza, com 7,55 milhões de kg.

O subsecretário de Estado de Indústria, Comércio e Serviços, Marco Antônio Rodrigues, explica que Minas Gerais perde para os outros Estados por causa da estrutura econômica. "Quando se faz uma análise de cargas aéreas, percebe-se que a maioria delas têm altíssimo valor agregado e baixo peso", afirma. Como a economia mineira é marcada pela produção de bens primários, os principais modais utilizados são o rodoviário e o ferroviário.


Estradas - Além disso, segundo Rodrigues, a maioria da carga mineira transportada pelo modal aéreo é levada para São Paulo pelas estradas, para depois partir para o destino correto. Isso ocorre por causa da extensão territorial do Estado. Para cidades localizadas, por exemplo, no Sul de Minas fica mais fácil escoar a produção para São Paulo do que para Belo Horizonte. "Por isso queremos ter linhas regionais que liguem os principais centros produtivos do Estado com a capital. Por enquanto, nossos aeroportos regionais ainda não estão abastecidos com linhas regulares", afirma.

Para Rodrigues, os investimentos realizados nos aeroportos regionais e no de Confins poderão melhorar a colocação do Estado na próxima pesquisa. Além disso, há um suporte governamental para a produção de alto valor agregado, o que aumentará a carga passível de ser transportada pelo modal aéreo.

A mesma pesquisa revelou também que o preço médio das tarifas no aeroporto de Confins é o mais baixo do país. Um voo doméstico partindo da capital mineira custava, em 2010, R$ 186,23 em média. A segunda menor tarifa é a de São Paulo (R$ 209,24), seguida pela do Rio de Janeiro (209,32). Na outra ponta, o voo mais caro é o que parte da cidade de Tabatinga, no Amazonas, com custo médio de R$ 1,36 mil.

O coordenador da pesquisa, Marcelo Paiva da Motta, ressalta que o estudo, realizado pela primeira vez no país, mostra uma concentração nos voos do país. Das 877 rotas aéreas registradas no país, praticamente 50% do tráfego de passageiros se concentra em apenas 24 cidades.

Apenas as viagens entre São Paulo e as principais cidades do país - Rio de Janeiro, Brasília, Porto Alegre, Salvador, Belo Horizonte e Curitiba - foram responsáveis por 25% do total de pessoas transportadas. "A acessibilidade, em termos de custos e deslocamentos, é maior no Sudeste e cidades com maior hierarquia. Enquanto no Norte e Nordeste em geral as viagens são mais demoradas e custosas", afirma.



Veículo: Diário do Comércio - MG

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