Geral
10/05/2013 11:48 - Fipe prevê estabilização de preços da cesta básica
Os dados do Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe) e o balanço de preços da cesta básica, feito semanalmente pela instituição, indicam que o efeito das desonerações a produtos da cesta básica pode ter chegado a seu pico na primeira semana de maio. A tendência é que os preços se estabilizem nesse novo nível daqui para frente e as reduções deixem de colaborar para puxar os índices de inflação para baixo a partir deste mês.
O IPC-Fipe avançou 0,31% na primeira quadrissemana de maio, ante 0,28% na última semana de abril. O indicador mede a inflação na cidade de São Paulo.
Na primeira semana de maio - data em que a medida de desoneração completou dois meses de vigência -, a cesta básica paulistana, segundo a Fipe, ficou 4,2% mais barata que na primeira semana de abril, e caiu 8,26% em relação ao preço da primeira semana de março, última antes das desonerações passarem a valer.
"A queda da cesta básica verificada na primeira semana de maio foi a maior, dando sinais de que as desonerações continuaram chegando e de forma forte", disse Rafael Costa Lima, coordenador do IPC-Fipe, lembrando que parte da redução vem também por causa de sazonalidades, como preços de grãos e o período de cortes de carne, sendo difícil mensurar a real dimensão das desonerações na redução dos preços. "Daqui para frente, a redução desses itens não deve mais ser tão forte, e a tendência é que se acomodem por volta deste patamar", disse.
Na primeira quadrissemana de maio, o grupo alimentação teve variação de 0,14% pelo IPC-Fipe, ante alta de 0,20% na quadrissemana anterior. Os alimentos também contaram com uma desaceleração no grupo de produtos in natura, que passaram de alta de 3,36% para 1,83% entre o fechamento de abril e o início de maio.
O leve aumento quadrissemanal do IPC-Fipe foi puxado principalmente por saúde, grupo que passou de alta de 1,31% para 1,58% e respondeu por cerca de 40% do índice. A alta é resultado do aumento já esperado dos medicamentos, variação que chegou a 3,36%, por causa do reajuste no início de abril.
Também tiveram aceleração na leitura da primeira quadrissemana do mês os grupos de transportes (de 0,28% para 0,30%), de despesas pessoais (-0,12% para 0,33%) e vestuário (0,19% para 0,30%). Entre as desacelerações, além de alimentação, ficaram os grupos habitação (0,25% para 0,14%) e de educação (0,18% e 0,10%).
Veículo: Valor Econômico
Veja mais >>>
25/10/2024 15:51 - Presente em 98,8% dos lares, macarrão é categoria potencial para varejo alimentar21/08/2024 17:56 - Consumidores brasileiros focam em alimentação saudável
28/06/2024 10:21 - Como será o consumidor de amanhã?
27/06/2024 09:15 - Show de Paul McCartney em Floripa tem apoio do Angeloni Supermercados
25/06/2024 08:58 - Supermercados “étnicos” ganham força no varejo americano
24/06/2024 11:22 - Grupo Pereira reforça inclusão no mês dos Refugiados e Imigrantes
24/06/2024 11:22 - Roldão beneficia 200 crianças com Arraiá Solidário
24/06/2024 11:10 - Mais uma inauguração: Rede Bom Lugar chega a São Miguel Arcanjo (SP)
24/06/2024 11:07 - Sam’s Club e Atacadão chegam juntos em João Pessoa (PB)
21/06/2024 09:04 - Sadia celebra os seus 80 anos em grande estilo
20/06/2024 09:07 - Supermercados Pague Menos participa de ações de empregos
19/06/2024 09:15 - Supermercadistas criam vídeos virais e atraem clientes
18/06/2024 08:54 - Grupo Savegnago abre 500 vagas de emprego para pessoas com mais de 50 anos de idade
18/06/2024 08:53 - Natural da Terra anuncia Paulo Drago como novo CEO
18/06/2024 08:50 - Coop anuncia novos executivos em sua diretoria