Geral
29/04/2013 11:35 - Mercado cresce, mas exige cautela nos investimentos
As vendas de jogos e consoles no Brasil atingiram R$ 1,65 bilhão em 2012, com crescimento de 60% na comparação com 2011. O crescimento mais acelerado veio da área de jogos, cujas vendas aumentaram 72%, e somaram R$ 650 milhões. Em termos de unidades, o segmento praticamente dobrou, para 6,1 milhões, segundo a empresa de pesquisa GfK.
De acordo com Oliver Römerscheidt, diretor de pesquisa da GfK, a expansão é reflexo da migração dos consumidores do mercado cinza, cujos softwares e consoles são contrabandeados, para o mercado legalizado. "Há um foco no Brasil e um esforço [das companhias] para abrir escritórios, traduzir os jogos para o português e fabricar localmente. Isso ajuda a formalizar o mercado", diz. O crescimento nas vendas de TVs de tela fina também tem estimulado o mercado de jogos. "A alta definição é uma porta aberta para o videogame", afirma Römerscheidt.
Segundo Luiz Pazos, diretor da IDG, consultoria e distribuidora de jogos na América Latina, o Xbox 360, da Microsoft, conquistou em 2012 o posto de console mais vendido, encerrando um longo reinado do PlayStation 3, da Sony. A redução de preço do Xbox - decorrente da fabricação do equipamento no Brasil, a partir do fim de 2011 - tornou o aparelho mais acessível. O PlayStation 3, no entanto, ainda tem uma base instalada quase três vezes maior que o console da Microsoft: 3,3 milhões de unidades contra 1,4 milhão, respectivamente.
Apesar dos números positivos, Pazos avalia que é preciso ter cautela para investir no Brasil. "Estamos preocupados com as perspectivas econômicas e com as condições do país de oferecer um ambiente competitivo para os negócios", diz. A avaliação é que o mercado vem crescendo de maneira acelerada em decorrência do atraso que existia. Mas à medida que as taxas se estabilizarem nos próximos dois ou três anos, o país terá de apresentar uma infraestrutura mais adequada para atrair investimentos. "As empresas não devem vir para o Brasil com expectativas extraordinárias. É preciso ter um planejamento bem feito", diz.
Veículo: Valor Econômico
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