Geral
18/03/2013 10:06 - Brasileiro gasta R$ 106 por ano com brinquedos
O mercado brasileiro de brinquedos seguiu na contramão do mundo em 2012: cresceu 15,6% em faturamento contra uma tendência clara de queda em países como França, Espanha ou Portugal
A informação consta do panorama traçado pela GfK - quarta maior empresa de pesquisa de mercado do mundo – sobre “Tecnologia e Entretenimento no Brasil – O que Busca o Consumidor Brasileiro?”.
“Mesmo com a retração europeia devido à crise econômica e diminuição da população infantil na Europa, ainda é gritante a importância que se dá a brinquedos lá fora. Quando dividimos o faturamento do setor pelo número de crianças, vemos que no Brasil o gasto anual é de R$ 106 com brinquedos, cerca de um sexto do que gasta o alemão, o britânico, o francês ou o italiano. Isso mostra a incrível oportunidade que há por aqui”, alerta Oliver Römerscheidt, Gerente de Unidade de Negócio da GfK.
A análise da GfK indica que a maior concentração de brasileiros, hoje, está na faixa dos20 aos 65 anos, adultos que compram brinquedos para os que têm entre 0 e 14 anos. Esse público infantil corresponde a 24% dos habitantes do país, ou 46 milhões de pessoas, a mesma população infantil da Alemanha, França e Inglaterra somadas. Os brinquedos mais consumidos são bonecos tradicionais (21,7%), itens de esporte e lazer como piscinas e bolas (15,4%), brinquedos infantil e pré-escolar (14,2) e veículos/carrinhos de brinquedo (13,2%).
“Por mais que outubro, com o Dia das Crianças, e dezembro, com o Natal, sejam muito fortes para as vendas de vídeo games, esses também são períodos de grande força para o mercado tradicional de brinquedos. E é interessante constatar que cada vez menos o Brasil depende dessas duas datas. Enquanto aqui 25% das vendas de brinquedos se concentraram na época do Natal, em países como a Espanha esse índice bate a casa dos 51%”, comenta Oliver.
O estudo mostra que metade da população infantil brasileira vive no Nordeste (24%), Norte e Centro-Oeste (25%). Apenas 12% se concentram na Grande SP e na Grande RJ. A GfK constatou a discrepância: mesmo com maior número de habitantes de 0 a 14 anos, o Nordeste responde por apenas 12% das vendas, enquanto as regiões metropolitanas de São Paulo e Rio de Janeiro somam 35,5% do faturamento.
Veículo: Empresas & Negócios
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