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11/03/2013 10:19 - Clima afeta faturamento da Ceasa Minas

Hortaliças ficaram 4,6% mais caras em fevereiro e as frutas tiveram redução de 7,2% no preço médio

Recuo foi de cerca de 15% em fevereiro em relação a janeiro; receita no período foi de R$ 292,38 milhões.

O tempo chuvoso, que afetou a produção de hortifrutigranjeiros, aliado aos estoques ainda altos de cereais e produtos industrializados, fez com que o faturamento da Centrais de Abastecimento de Minas Gerais (Ceasa Minas) recuasse cerca de 15% em fevereiro, quando comparado com o desempenho de janeiro. Ao todo foram faturados no período R$ 292,38 milhões, frente aos R$ 344,2 milhões do mês anterior.

De acordo com o chefe da Seção de Informações de Mercado da Ceasa Minas, Ricardo Fernandes Martins, a queda também foi influenciada pela demanda menor, tradicionalmente registrada em fevereiro.

"Além de ser um mês mais curto, o que já interfere na demanda, o Carnaval também contribui para que o desempenho das vendas na Ceasa Minas seja menor que o de janeiro. Por isso, a redução do faturamento já era esperada", afirmou.

Também foi observada queda na oferta de produtos ao longo de fevereiro. De acordo com dados da Ceasa Minas, foram ofertadas cerca de 159,47 mil toneladas de produtos em geral, o que representou uma queda de 14,5% sobre o volume disponibilizado em janeiro.

"Além dos estoques ainda altos de cereais e produtos industrializados, o período chuvoso, aliado às altas temperaturas, prejudica o desenvolvimento dos hortigranjeiros e como isso a oferta se torna menor. A tendência é que a situação se normalize apenas em maio, quando o clima é mais favorável para o desenvolvimento das culturas", disse Martins.

A oferta de hortigranjeiros foi de 113,04 mil toneladas no mês, queda de 9,8% frente ao volume disponibilizado em janeiro. O faturamento foi de R$ 176,6 milhões, queda de 9,5% frente aos R$ 195,2 milhões faturados no mês anteior.

Segundo dados divulgados pela Ceasa Minas, em fevereiro as hortaliças ficaram 4,6% mais caras e as frutas tiveram redução de 7,2% no preço médio. A alta dos legumes e verduras continua influenciada pelo clima chuvoso registrado nas principais regiões produtoras. Já no grupo das frutas, o período de safra de vários produtos contribuiu para a redução dos preços, foi o que aconteceu com o mamão formosa, melancia, goiaba e limão.


Preços - De acordo com Martins, os produtos que mais influenciaram a alta do grupo de hortaliças foram os mais sensíveis às chuvas. Entre as principais altas, destaque para repolho (80,3%), berinjela (65,5%), cenoura (35,5%), chuchu (18,8%), cebola (16%) e batata (3,2%).

O tomate apresentou queda de 7,7% no preço médio no comparativo de fevereiro com janeiro, fechando em R$ 1,93 o quilo no atacado. Apesar da queda, o preço ainda é considerado alto para o consumidor, uma vez que, em janeiro, o produto havia ficado 64,61% mais caro. A previsão é de que o preço das hortaliças se mantenha estável até o fim de abril.

Entre as hortaliças, é possível encontrar produtos mais acessíveis a exemplo da couve-flor, milho verde, moranga híbrida, quiabo e mandioquinha.

No grupo das frutas, as principais quedas foram dos mamões havaí (47,8%) e formosa (26,5%), limão (42,6%), figo (27,2%), melancia (25%), uva rubi (17,3%), abacaxi (10,4%) e goiaba (7,1%). No período também ficaram mais acessíveis a banana nanica, pequi, laranja pêra, manga, abacate, caqui e maçã nacional.

O período de Quaresma também tem interferido na demanda e nos preços dos ovos. De acordo com Martins, muitos consumidores trocam no período as carnes pelo ovo, o que aumenta a demanda e, conseqüentemente, os preços. Os ovos ficaram 13% mais caros em fevereiro.

A receita gerada com as negociações dos produtos que compõem o grupo de cereal ficou em R$ 10,06 milhões, queda de 24,4%. A oferta também foi menor com 4,9 mil toneladas disponibilizadas, recuo de 23,5% quando comparada com janeiro.

No caso dos industrializados o faturamento ficou em R$ 105,6 milhões, queda de 22,79%. A oferta ao longo de fevereiro foi de 41,4 mil toneladas o que representou uma queda de 24,2% em relação ao volume registrado em janeiro.



Veículo: Diário do Comércio - MG

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