Inmetro exige que as compactas eletrônicas deverão ter, no mínimo, 6 mil horas de vida

O setor de iluminação não para de evoluir no Brasil, com avanços que passam pela adoção de novas tecnologias, diversificação do mix de produtos e lâmpadas que, mais que iluminar, oferecem recursos para aumentar o nível de conforto e baixar o consumo de eletricidade. E, no quesito eficiência energética, as lâmpadas fluorescentes compactas ocupam lugar de destaque, uma vez que têm sido cada vez mais usadas em substituição às tradicionais incandescentes, que estão saindo do mercado.

Nesse contexto, a Avant, uma das principais fornecedoras nacionais de soluções para iluminação, alerta que o Inmetro publicou em agosto a Portaria 489, que trouxe algumas mudanças no perfil das lâmpadas compactas comercializadas no país. Segundo o documento, todas as compactas eletrônicas deverão ter, no mínimo, seis mil horas de vida útil.

Além disso, determina que as lâmpadas com 26Wou mais, fabricadas no país ou importadas, agora são obrigadas a ter alto fator de potência. Motivo: reduzir os problemas com as harmônicas e, consequentemente, melhorar a qualidade da energia. “As lâmpadas com baixo fator de potência criam muita harmônica, o que gera perda de energia e interferência nos equipamentos eletrônicos. As harmônicas ‘sujam’ a energia, podendo levar, por exemplo, ao surgimento de chuviscos na imagem da televisão, ou chiados no som do rádio”, explica Gilberto Grosso, diretor comercial da Avant.

O executivo observa que as determinações da Portaria do Inmetro foram elaboradas no sentido de evitar o problema. “Isso porque as lâmpadas com alto fator de potência são equipadas com filtros que atuam na eliminação dessa harmônica. Ou seja, estes filtros colaboram para que a energia se mantenha limpa e adequada às necessidades dos usuários”, destaca Gilberto, que completa: “A linha de fluorescentes compactas da Avant já contava com lâmpadas de 45, 60 e 75Wcom alto fator de potência. Agora também fazem parte deste grupo os modelos de 30, 35 e 48 W”.

Além de interferir na qualidade da energia, o fator de potência também está diretamente associado à eficiência energética. Nesse caso, quanto mais próximo de 1,00 (que equivale a 100%) estiver o fator de potência, melhor a energia estará sendo utilizada.


Veículo: Brasil Econômico