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14/12/2012 11:58 - Setor elétrico e eletrônico espera crescer 8% em 2013

O setor elétrico e eletrônico projeta atingir faturamento de R$ 156,7 bilhões no próximo ano, num avanço de 8% sobre 2012. O câmbio favorável, a extensão da desoneração da folha de pagamentos para novos segmentos da indústria e a aceleração dos investimentos em infraestrutura são os fatores que justificam essa expectativa, segundo a Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee).

Em 2013, a entidade espera ainda um aprofundamento do déficit comercial do setor, que deverá ser 6% maior que em 2012, totalizando US$ 35,5 bilhões. As exportações deverão crescer 4% em valor, somando US$ 8,1 bilhões, e as importações podem aumentar 6%, chegando a US$ 43,6 bilhões. Os investimentos do setor devem somar US$ 4,6 bilhões, avanço de 12% sobre os aportes realizados em 2012. Também é esperada a criação de 4 mil novos postos de trabalho.

Para ajudar o bom desempenho do setor no ano que vem, a Abinee espera para hoje o anúncio, pelo Governo do Estado de São Paulo, do restabelecimento do benefício da desoneração do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para bens de informática. Em outubro, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Celso de Mello, decidiu, em caráter liminar, suspender a redução do imposto, em resposta à Ação Direta de Inconstitucionalidade ajuizada pelo governo do Amazonas, que argumenta que o benefício concedido por São Paulo põe em risco a Zona Franca de Manaus.

"Solicitamos ao Governo do Estado uma alteração da base de cálculo do ICMS, restituindo a alíquota anterior, e um crédito outorgado, para que o valor que teria que ser repassado ao estado seja concedido como crédito às empresas", diz o presidente da Abinee, Humberto Barbato. "Não é justo que apenas um estado seja penalizado, enquanto não há uma reforma do ICMS e os demais seguem concedendo benefícios", avalia. Segundo Barbato, São Paulo produz 50% dos bens de informática fabricados no Brasil e o fim da desoneração pode acarretar em aumento de preços ao varejo de cerca de 7%.

Balanço

Os resultados das indústrias elétricas e eletrônicas em 2012 frustraram as expectativas da Abinee para o ano. Houve crescimento no faturamento do setor, porém com queda na produção, o que indica que as próprias indústrias estão importando bens finais, como forma de manter a competitividade. No ano, o setor atingiu R$ 145 bilhões de receita, crescimento de 5% sobre 2011. O número está bem abaixo da previsão de avanço de 13% no ano, feita ao fim do ano passado.

A retração dos investimentos produtivos, fruto da crise internacional, e o consumo abaixo das expectativas são apontados como as razões da disparidade. Apesar do avanço na receita, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a indústria elétrica e eletrônica registra no ano queda de 8% na produção. A participação das importações de bens finais no mercado interno do setor chegou a 21,6%, contra 21% em 2011. Parte dessas importações, por ser realizada pelas indústrias, está embutida no faturamento setorial.

Neste contexto, as áreas de Automação Industrial e Equipamentos Industriais, relacionadas a bens de capital para uso industrial, tiveram avanço de 8% e 3%, respectivamente, em 2012, abaixo das expectativas iniciais de alta de 14% e 11%. O segmento de Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica (GTD) destacou-se positivamente, com crescimento anual de 18%, fruto dos investimentos realizados na infraestrutura de energia elétrica.

Em Telecomunicações o incremento foi 14%, sendo 16% em infraestrutura e 12% em aparelhos, puxados pelo avanço dos smartphones - o resultado, no entanto, ficou aquém da expectativa de 35% de avanço. O segmento de Informática fechou o ano no zero a zero, devido à redução no consumo, com aumento de participação dos notebooks em relação aos desktops e crescimento expressivo dos tablets. A área de materiais de instalação, ligados à pequena construção e também ao consumo final, fecharam o ano em queda de faturamento de 3% no ano. Apesar do resultado aquém do esperado, o setor investiu R$ 4,1 bilhões no ano, com a abertura de 3 mil vagas.



Veículo: DCI

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