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19/10/2012 12:15 - Melhoramentos estuda nova expansão

Antes mesmo de concluir o projeto de expansão que elevará em 50% a capacidade de produção de fibra de alto rendimento na fábrica de Camanducaia (MG), a Melhoramentos Florestal já está estudando uma nova ampliação na unidade. A escassez mundial da matéria-prima, que é usada na fabricação de papel-cartão e papel absorvente (tissue), abre a possibilidade de novos investimentos, que poderão dobrar o tamanho da fábrica em relação aos números atuais, de acordo com o superintendente da companhia, Sérgio Sesiki.

Atualmente, a capacidade mundial instalada desse tipo de fibra, que pode ser usada como aditivo que confere rigidez e resistência a embalagens, por exemplo, é de 44 milhões de toneladas. Desse volume, 96% é usado pelos próprios produtores em operações integradas a fábricas de papel. "Só 4% da produção total chega ao mercado e, ainda assim, quando há excedente", explica o executivo.

Diante desse cenário e da ocupação plena da fábrica mineira, a Melhoramentos está aplicando R$ 42 milhões para ampliar sua produção de 60 mil toneladas anuais para 90 mil toneladas ao ano, a partir de abril de 2013. Para abastecer a nova linha, a empresa recorrerá à base florestal que mantém em Bragança Paulista (SP), distante 45 quilômetros da fábrica. Em Camanducaia, a Melhoramentos conta com 12 mil hectares, dos quais 50% plantados, usados para abastecer a operação atual.

Já na primeira etapa de expansão, a empresa terá capacidade de iniciar exportações da matéria-prima, hoje totalmente direcionada para o mercado nacional. No país, a Melhoramentos tem hoje dez clientes, entre os quais a Suzano Papel e Celulose - uma das grandes produtoras nacionais de cartões. Essa carteira, contudo, deverá no mínimo dobrar à medida que a nova capacidade entre em operação. "Queremos pulverizar nossa carteira", afirma Sesiki.

No exterior, a empresa testou uma nova versão da fibra de alto rendimento, integralmente produzida com eucalipto, na Espanha e em Portugal. "Imaginamos que até um terço da nova produção poderá ser exportado para a Península Ibérica", diz o executivo. Um dos pré-requisitos para conquistar o mercado europeu, o certificado FSC (do inglês Forest Stewardship Council), para 100% da operação, já foi obtido no ano passado.

O início das vendas ao mercado externo também será possibilitado pela instalação de um secador na nova linha. Hoje, sem esse equipamento, o custo do transporte é elevado e o frete inviabiliza negócios a distâncias significativas.

O principal financiador da primeira fase de expansão da Melhoramentos Florestal é o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), com 70% dos recursos. O restante sairá do caixa da empresa - uma parcela dos recursos provenientes da venda da Melhoramentos Papéis à chilena CMPC, em abril de 2009, por R$ 120 milhões, será usada no projeto.

Ao mesmo tempo em que se prepara para inaugurar a nova linha, a empresa estuda uma expansão adicional, para 120 mil toneladas anuais, ainda sem prazo definido. "Neste momento, o mercado comporta um adicional de 30 mil toneladas por ano. Mas estaremos prontos para mais 30 mil toneladas no futuro", ressalta Sesiki. Para esse novo projeto, a empresa já está firmando contratos de opção que deverão garantir a madeira necessária. "Para chegar às 120 mil toneladas, teremos de partir para a atividade de fomento, principalmente", explica.

Controlada pelas famílias Weiszflog, Plöger e Velloso, que detêm 88% das ações, a Cia. Melhoramentos obtém, atualmente, metade de suas receitas a partir da Melhoramentos Florestal. A outra metade é proveniente da Editora Melhoramentos. Há ainda contribuição da unidade patrimonial, que está diretamente ligada à Cia. Melhoramentos. No ano passado, a receita bruta do grupo somou R$ 130 milhões.

Até junho, diz Sesiki, a receita líquida da Melhoramentos Florestal avançou 8%, enquanto na Editora houve queda de cerca de 5% - a receita líquida consolidada do grupo, no semestre, somou R$ 44 milhões. A melhora no desempenho do negócio de fibras, conforme o executivo, deveu-se ao maior valor agregado do produto vendido, uma vez que não houve adição de capacidade. "Em 2020, pretendemos estar além dessa capacidade de 120 mil toneladas e oferecer novas aplicações, desenvolvidas a partir da biotecnologia.".



Veículo: Valor Econômico

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